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Título   Anjos alados Gênero Drama
 
     
     
     
     
 

 

Título original: 29 de fevereiro

Romance / Ficção

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ou não ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

 

- Bom dia Petrus!

- Oi! Bom dia cardeal. Que horas são?

- São cinco e cinqüenta e quatro da manhã.

- Só isso?

- Como só isso? Precisamos conversar, se esqueceu?

- Não, mas tinha que ser tão cedo?

- O que você tem contra acordar cedo?

- Cardeal! Fui dormir as três e quarenta e cinco da manhã. Se esqueceu que foi o casamento da minha filha Bianca?

- Acredita que não esqueci. Na verdade, me recordo bem porque fui eu que o celebrei.

- Está engraçadinho hoje, né?

- Quanto tem assuntos sérios para ser resolvido eu nem durmo.

- Meu Deus! Ninguém merece. Já vou levantar e mandar ir te buscar.

- Me buscar onde?

- Aí onde está.

- Não precisa se preocupar!

- Como não cardeal? É para sua segurança. Vão te buscar e trazer o senhor para minha casa.

- Eu já estou na sua casa!

- Como já está aqui?

- Acho que bebeu demais ontem. Se esqueceu que você pediu para que eu dormisse aqui?

- Nossa! É verdade. Vou tomar um banho e já desço.

- Estou sentado aqui na sua cozinha tomando um café que Dolores acabou de fazer.

- Jesus! Eu bebi demais mesmo. Nem vi que minha esposa não está aqui do meu lado.

- Fique tranquilo que já estou velho está bem? Disse Rubino sorrindo.

- Devo ter bebido demais mesmo! Que loucura. Disse para si mesmo Petrus se levantando.

 

Tomou um banho rapidamente, colocou uma bermuda, uma camiseta, desceu e encontrou o cardeal tomando café junto com sua esposa tendo ao lado Graziella.

 

- Agora você acordou? Perguntou Rubino.

- Ainda não! Preciso tomar café primeiro para curar a ressaca. Bom dia amor.

- Você está mal mesmo heim querido?

- Acho que bebi demais ontem?

- Demais foi pouco, mas eu te avisei. Disse Dolores rindo.

- Aiaiaiai! Que dor de cabeça.

- Tome café que passa. Disse Rubino.

 

Petrus tomou café e as coisas foram clareando na sua cabeça e realmente exagerou na bebida. Não fez escândalo algum, mas tomara em algumas horas i que não bebera durante toda a sua vida, mas lembrou-se de Bianca e Pietro saindo e recomendando que eles fizessem tudo de acordo com o que coração deles mandasse e lembrou-se também que Pietro lhe disse que agora sim, pela primeira vez ele iria fazer amor com sua filha.

 

- Caramba! Não acredito. Disse Petrus.

- Não acredita no que amor?

- Que a Bianca ainda era virgem.

- Deve ser porque os dois tinham medo de você. Respondeu Dolores rindo.

- Também não tinham que levar ao pé da letra. Respondeu Petrus também sorrindo.

- Uma raridade nos dias de hoje. Sua filha é uma menina única.

- Verdade cardeal e me perdoe por eu ter bebido tanto.

- Que nada! Tem vezes na vida que precisamos nos libertar um pouco.

- O senhor já tomou um porre alguma vez? Perguntou Petrus.

- Prefiro não dizer, mas se insistir muito direi que sim. Respondeu Rubino rindo.

- Já estou refeito cardeal e tenho algumas respostas que me vieram à mente apesar da bebida. Vamos para o escritório?

- Se estiver bem para você, para Dolores e para Graziella podemos ir sim.

- Quer ir conosco amor?

- Não obrigada! Vou cuidar da Grazi e depois vou ver algo para o almoço e também não quero incomodar.

- Jamais me incomodaria e sabe disso, mas estarei lá se precisar de algo.

- Está bem amor. Grazi, manda um beijo para o papai.

- Se ela fizer isso eu empacoto.

 

Os três acabaram rindo e Grazi olhou de um para o outro tentando entender algo.

 

- Cardeal! Por favor me acompanhe.

 

Entraram no escritório, Petrus fechou a porta atrás deles e se aproximaram da mesa e se acomodaram. Petrus colocou as peças sobre a mesa de forma diferente das que mexeram no dia anterior e Rubino só o observava com a agilidade que ele as punha uma seguida da outra.

 

- Se eu não estiver enganado é esta a seqüência.

- Posso olhar?

- Claro! Fique à vontade.

 

Rubino se levantou, passou para o outro lado da mesa e ficou contemplando a ordem que Petrus colocara as peças.

 

- É isso! Eu tinha visto pela ordem errada e está é a correta.

- Acha que está na posição correta mesmo?

- Pela forma e agilidade que colocou as peças sobre a mesa tenho certeza que é a correta e tudo começa no Egito e não em Roma ou em Constantinopla.

- E por esta ordem acha que dá para chegar perto do local onde se encontra a fechadura?

- Acho que está faltando apenas alguma coisa para completar todo o percurso.

- Em que lugar acha que falta algo?

- Na corrente fala algo sobre os seios de Sabá. Acho que é isso que falta.

- Acho que vi isso em algum lugar, mas não me recordo onde.

- Se tem isso, acredito que feche o caminho.

- A anos que não mexo nestas coisas e preciso procurar.

- Não tem tanta pressa, mas queria estar vivo ainda para saber se encontraram a arma sublime de Deus.

- Digamos que eu vá atrás disso tudo e a encontre, me diga, o que eu faria com ela?

- O que está escrito aqui?

- Aqui onde?

- Aqui do lado da terceira moeda.

- Tantum homo est intrumentum perditionis pura cordis non tangere!

- Que quer dizer?

- Somente um homem de coração puro poderá tocar no instrumento da destruição!

- Percebeu que cada moeda tem uma coisa escrita?

- É verdade! Ainda não tinha reparado nisso!

- Estão aí as inscrições para tomar cuidado quando estiver perto do objeto e me perguntou o que deveria fazer com o artefato e lhe respondo que não há nada que possa fazer com ele a não ser causar um caos completo no planeta, pois sabe-se lá o que ele poderia fazer na verdade, mas sei de uma coisa concreta que é a de que algum dia, talvez até no acaso, alguém venha a encontrar e aí sim, alguém do mau poderá utilizá-la da forma errada.

- Isso seria uma peregrinação por vários lugares do mundo e ninguém sabe onde isso nos levaria. Falou Petrus.

- Se não tem a intenção de resgatar a herança de seu descendente recomendo que destrua tudo isso de forma que não sobre nada e nenhum vestígio, mas por outro lado se foi Constantino que escondeu isso, com certeza ele chegou a tocar no artefato e sobreviveu à luz divina, sinal que quem sabe, um descendente dele talvez pudesse fazer o mesmo. Pense bem nisso.

- Realmente é um caso a se pensar e prometo que pensarei com carinho nisso.

- Pense com carinho, pois sei que se você não conseguir chegar nela, o outro alguém que talvez chegue não tenha bondade no coração igual sei que você tem.

- Ah cardeal! Se soubesse como meu coração é triste não diria isso.

- Está falando do que?

- Do que tenho feito a mais de vinte anos!

- De ser um matador e ter uma organização de mercenários a serviço de exterminar pessoas?

- O senhor sabia disso?

- Meu filho! A anos que acompanho a história da vida de Constantino e no decorrer dela esbarrei com relatos que me levaram a um guerreiro e não se julgue um assassino, pois nunca ouvi dizer que você saiu para matar inocentes e se aconteceu com algum era porque a mão de Deus já estava chamando por eles e só por ver o que fez pelo nosso país e pela na ajuda da limpeza que fez é algo que merecia uma estátua e não um julgamento injusto tanto de você como de seus soldados, que ironicamente a população toda chama de anjos alados. Quer mais do que isso?


Petrus não teve palavras para expressar porque ele sentiu nas palavras do cardeal Rubino como se estivessem chegando a ele através do Todo Poderoso.

 

Terminaram a conversa e Dolores fez questão que o cardeal ficasse para almoçar e como queriam resolver quem seriam os padrinhos de Grazi mudaram de comida por churrasco e reuniram todos no jardim que ficava na beira da piscina e era um tal de eu e seria melhor eu que o cardeal ria como nunca havia rido até então e depois do muito eu e eu A falando em nome de todos deu o seu parecer.

 

- Pela lógica seria eu o melhor para ser o padrinho desta linda menina, mas por uma burrice minha ainda não me casei com minha linda companheira e por isso infelizmente estou fora da lista. Também temos aqui também, me incluindo quarenta e oito destrambelhados que tal como o abestalhado mor que eu represento também não se declararam às nossas amadas “colegas” de trabalho, os quais se fossem machos de verdade com certeza fariam um pedido inusitado ao cardeal Rubino aqui presente para que batesse o record de uma cerimônia entre dezenove casais, portanto, restariam três opções lógicas, Sidney que nem casado é e nem deve ter namorada, Josival e por fim o general que se tornou um amigo nosso. Agora, caberá ao nosso amado chefe, amigo e companheiros de jornadas que não mais existirão, pois estamos nos aposentando que decida e chega de falar porque acho que nunca falei tanto.

 

Terminou de falar e foi aplaudido por todos entre assobios e gargalhadas e a partir dali de fato caberia a Dolores e a Petrus decidir quem ele convidaria para serem padrinhos da já amada Graziella.

 

- Realmente eu nunca ouvi você falar tanto Ayrton, mas está de parabéns. Você disse tudo e não resolveram nada com relação a tomar uma posição com relação aos sentimentos que sei que tem por nossas amigas e soldadas.

- Chefe! Soldadas não. Falou K temeroso com o cardeal.

- Kleber e todos vocês meus amigos quero que saibam que eu não disse nada, mas o cardeal Rubino já sabia de nós sermos soldados a muitos anos e tem me acompanhado e consequentemente a vocês a anos e se pensam que entraremos de férias ou nos aposentaremos podem esquecer porque podem ter terminado as nossas jornadas de batalhas contra os decapitados tiramos e ditadores que massacravam o povo humilde.

- O que quer dizer chefe? Perguntou A.

- Vamos entrar em uma cruzada, caso vocês queiram me acompanhar em busca de algo que reflete a vontade de Deus Pai, o Todo Poderoso. Informou Petrus.

- Cruzada tipo aquela dos caçadores da arca perdida? Perguntou M eufórico.

- Mais ou menos isso e me resta perguntar a vocês agora, que estão milionários e não precisam mais ir em uma missão que deverá ser mais perigosa que os inimigos que enfrentamos até agora se querem entrar nesta cruzada ao meu lado.

 

Um olhou para o outro e todos estavam cientes de que a vida longe de Petrus não teria graça nenhuma e também nenhum deles que estava ali, naquele grupo de quarenta e oito soldados iriam abandonar uma aventura que poderia se comparar até a um filme de aventura com Harrison Ford, o professor arqueólogo e não restou nenhuma dúvida sobre o que eles desejavam e combinando através de um sinal tão normal no entendimento deles se viraram e em uma só voz disseram...

 

- Tamusjuntus chefe para o que der e vier.

 

Petrus tinha certeza que a resposta seria está, mas nem por isso deixou de se emocionar e o cardeal Rubino teve uma visão de que ele, Petrus era a reencarnação de Flávius Valérios Aurélius Constantinus, ou simplesmente Constantino Magno, ou o Grande e seu exército pessoal, que coincidentemente era composto por quarenta e oito soldados fieis de guarda pessoal.

em

- Deus sempre age direito por linhas tortas e Constantino o Grande está de volta. Falou para si mesmo o cardeal Antônio Rubino.

 

por linhas tortas e Constantino o Grande está de volta. Falou para si mesmo o cardeal Antônio Rubino.