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Título   A pequena princesa Gênero

Infantil

 
     
     
   
     
     
 

 

Título original: A pequena princesa

Infantil

edição

 

Copyright© 2019 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção e os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Qualquer semelhança com acontecimentos ou pessoas vivas ou mortas, fatos e atos poderão não ser mera coincidência.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: João Alberto de Oliveira

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

 

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

 

Era uma vez...

 

A muitos e muitos anos atrás, no reio do Sol Ardente havia uma pequena princesa que se chamava Ingrid que era uma boa menina e bem meiguinha.

 

Todos os dias, Ingrid após se levantar, escovar seus dentinhos, tomar café e se arrumar ia para a escola lá todos os dias tinha que dizer que ali na escola ela era apenas mais uma aluna, igual a todos, mesmo sendo uma princesa.

 

Mas aquele não era um dia normal, era um sábado e no sábado não tinha aulas e Ingrid teria o dia todo para poder brincar e se divertir ao lado de seus amiguinhos.

 

Saiu correndo em direção aos jardins do castelo e nem ouviu sua mamãe lhe dizendo para que tomasse cuidado. Ela ansiava por aquele dia mágico de todas as semanas. Saiu e passou pelos guardas que faziam a segurança do reino.

 

- Bom dia princesa Ingrid! Disse o guarda para ela.

- Bom dia senhor soldado!

- Vá devagar para não cair!

- Irei, mas só quando chegar no jardim, disse Ingrid voltando a correr.

 

Já no jardim olhou para o extenso mar de fores e viu que seus amiguinhos já estavam entrando pelo portão lateral e apressou ainda mais os passos para encontra-los.

 

- Olá princesa Ingrid! Disseram eles lhe fazendo reverencias.

- Parem com isso! Vocês são meus amigos e eu sou apenas amiga de vocês. Por favor, não me chamem de princesa aqui, está bem? Falou Ingrid humildemente.

- Tudo bem! Disseram eles em coro.

- E parem também de falarem juntos. Lembrem-se que somos amigos.

 

Dito isso Ingrid levou-os para a parte onde haviam alguns brinquedos e lá todos eles olharam admirados, pois haviam colocado alguns diferentes do que da última vez que ali estiveram e de fato eram novos porque nem Ingrid havia visto ainda.

 

Havia ali as tradicionais gangorras, escorregadores, balanças, gira-gira entre outras, porém havia agora uma piscina de bolinhas e um local muito bonito onde havia uma placa dizendo que ali era o portal dos bichinhos mágicos.

 

Nem quiseram brincar e correram para lá, pois queriam ver o que ou quem eram aqueles bichinhos mágicos e se surpreenderam, porque, ao cruzar o pequeno portal havia um gato que lhes deu as boas-vindas.

 

- Bom dia crianças! Sejam bem-vindas ao jardim encantado!

 

Todos se surpreenderam por ver que o gato falava e eles entendiam o que ele dizia.

 

- Já sei! Estão estranhando que eu fale e que vocês entendam, não é?

- É! Responderam todos, inclusive a pequena princesa.

- Vou primeiro me apresentar. Meu nome é Gatolino e irei lhes apresentar os meus amigos daqui a pouco.

 

Ingrid fez questão de apresentar todos os seus amigos sem, no entanto, dizer que ela era uma princesa, afinal, naqueles dias em que ela tirava só para ela, era alguns dos raros em que se esquecia das formalidades da corte.

 

Caminharam por uma pequena rua ladrilhada e toda florida nas laterais e logo se encontraram com outro bichinho. Gatolino os apresentou.

 

- Este é o meu amigo Leonildo!

- Bom dia crianças! Sou um leão, mas não se preocupem porque eu sou bonzinho.

 

Todos eles ficaram receosos, mas como Ingrid não demonstrou ter medo todos ficaram mais calmos e começaram a conversar tanto com Leonildo quanto com Gatolino.

 

Sentaram-se na grama bem aparada e estavam ali falando de várias coisas quando apareceu um pequeno urso que Gatolino os apresentou como sendo o Ursolino. Logo depois chegaram outro amiguinho de Gatolino, o tímido Cachorrinildo e em seguida o Jabotildo, o pequeno cágado.

 

Conversavam todos ali naquele belo gramado como se fosse a coisa mais normal e natural do mundo, afinal todos sabiam falar e todos entendiam o que estavam falando tanto as crianças como aqueles pequenos animaizinhos mágicos.

 

De repente a surpresa. Dona Penélope que era uma das cozinheiras do castelo aproximou-se deles e lhes trouxe várias iguarias para que eles pudessem se alimentar.

 

Esticou uma toalha no gramado, depois colocou todas as iguarias sobre ela e se foi e ali, havia um pouco de tudo. Bolachas, sucos, geléias, frutas variadas e até algumas flores.

 

Todos olharam para aquela imensa toalha no gramado com todos aqueles alimentos e não perderam tempo, correram para comer se deliciarem com aquilo que de dona Penélope lhes trouxera. Comeram até cansarem e depois foram conhecer aquele lugar que nem Ingrid sabia que existia.

 

Caminharam por aquela bela ruazinha e cruzaram uma pequena ponte e abaixo dela corria um belo riacho onde pequenos peixes pularam ao vê-los passar por ali.

 

Seguiram adiante e mais adiante Gatolino os levou pela beirada do pequeno riacho até uma cachoeira que ficava logo à frente e todos se surpreenderam por ver que dava para passar por baixo dela e saíam do outro lado em um local cheio de árvores e montanhas, coisa que não havia por ali no reino, pelo menos próximo do castelo.

 

- Gatolino! Onde estamos? Nunca vi estas montanhas. Perguntou Ingrid.

- Ah pequena Ingrid! Quando passaram pelo portal, vocês entraram no reino mágico e aqui, neste local tudo existe e todos vivem em paz e harmonia. Respondeu Gatolino.

- Nossa! Estou surpresa. Papai sabe disso aqui?

- Sabe e não sabe. Na verdade, ele chamou uma fada para que cuidasse de tudo.

- Uma fada? Perguntaram em coro.

- Sim! A fada Magali e vou apresentar ela para vocês se quiserem.

- Queremos! Disseram todos.

- Vamos lá então! Estão vendo aquela imensa árvore?

- Sim! Responderam.

- Vejam que ela tem uma passagem por dentro dela. Conseguem ver?

- Sim! Responderam.

- Vamos lá então.

 

Caminharam mais um pouco e o que se podia notar era que o que mais tinha por ali eram flores, muitas flores e de todos os tipos e cores. Continuaram adiante até que chegaram naquela imensa árvore e realmente ela tinha uma passagem por dentro dela.

 

Não era imenso, mas era como se fosse outro portal e passaram por ele e curiosos deram a volta em torno da árvore para saber se não seria ali outro lugar que os levaria para outro lugar.

 

Estavam tão entretidos nisso que nem notaram uma ave sentada calmamente sobre um galho que os olhava sorrindo e esperando eles pararem de girar em torno da árvore.

  

- Estão procurando o que? Perguntou aquela ave que na verdade era uma coruja.

 

Todos olharam para cima e ficaram pensando no que ela dissera e de fato eles procuravam algo que nem sabiam se existira, porém, curiosos eles achavam que havia algo diferente por ali, como se o que viviam naquele momento não fosse algo diferente.

 

- Esta é a dona Corujolina! Ela é uma coruja e é a mais velha que existe neste local. Informou Gatolino.

- Velha não! Sou a mais experiente. Disse dona Corujolina em tom sério.

- Me perdoe dona Corujolina. Era mais experiente mesmo que eu queria dizer.

- Sei que era! Sei! Respondeu dona Corujolina sorrindo.

- Muito prazer dona Corujolina. Disseram todos eles.

- O que procuravam em torno desta árvore não existe. Ela é apenas mais uma no meio de tantas outras que existem aqui neste local.

- Hei! Que história é esta de eu ser apenas mais uma no meio de tantas outras? Disse a árvore.

- Ops! Me perdoe dona Arvorilda. Foi mal. Disse dona Corujolina sem graça.

- Ah bom! Crianças, não tenham medo e nem se preocupem com o que tem por aqui. Sou a árvore mais velha deste local e conheço tudo daqui.

 - Mais velha deste local? Perguntou dona Corujolina sorrindo.

- Sim! Cheguei aqui pelas mãos da fada Magali um segundo antes de todos vocês. Respondeu dona Arvorilda.

 

Todos acabaram sorrindo e depois de conversarem com dona Arvorilda e dona Corujolina Ingrid, Gatolino e seus amigos seguiram adiante até chegarem a uma outra ponte e depois disso mais a frente se encontrava a bela casa da fada Magali.

 

- Fada Magali! Trouxe visitas para lhe conhecer. Berrou Gatolino parado diante da porta.

- Quem está aí é você Gatolino?

- Sim dona fada. Sou eu mesmo e com visitas.

- Visitas! Nossa! Faz tempo que esperava por isso. Disse a fada Magali saindo para fora.

- Fada Magali! Estes são Ingrid e seus amigos. Os meus já conhece.

- Sejam bem-vindas crianças. Sou a fada Magali. O que fazem por aqui?

- Viemos conhecer este lugar maravilhoso que nem sabíamos que existia. Disse Ingrid.

- O bondoso rei me chamou e pediu para que eu construísse este local porque queria fazer uma surpresa para sua filha e para os amigos que ela tivesse e que merecessem estar ao lado da pequena princesa. Você é que é a princesa? Perguntou a fada Magali.

- Sim fada! Eu sou a princesa Ingrid, mas somente quando estou lá no reino. Nos finais de semana, quando posso, sou apenas Ingrid e é nestes momentos mágicos para mim é que posso sair e desta vez pude conhecer este lugar maravilhoso.

- Gostou deste lugar que idealizei Ingrid?

- Sim! Muito. Aqui é mágico, é maravilhoso. Parabéns!

- Obrigada! Me sinto feliz então por ter gostado do que criei a pedido do rei.

- Somos nós que ficamos felizes por sua criação. Falaram Gatolino e seus amigos.

  

Ficaram ali conversando com a fada Magali por logo tempo. Se alimentaram e quando se deram tempo o sol já ameaçava ir embora e eles também teriam que retornar para suas casas. Se despediram e prometendo voltar mais vezes se foram deixando a fada Magali ali olhando para eles e sorrindo feliz por eles terem gostado do que fizera.

 

Novamente caminharam pelo caminho que haviam vindo, passaram pela árvore e se despediram de dona Arvorilda e de dona Corujolina e depois se despedindo de todos os bichinhos e de Gatolino passaram pelo portal, porém prometendo que em breve voltariam para visita-los.

 

Fim