Título original: Assassino da serra

Romance / Violência

1ª edição

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 Apoio Cultural:

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

Muitas lendas e muitas histórias temos escondidas em nosso imenso país. Muitas são apenas meras suposições do que se falam no dia a dia e acabam se transformando no máximo em meras histórias urbanas, porém, algumas delas impressionantes até poderiam ter passado despercebido e se fossem investigadas como deveriam poder-se-ia chegar a algo mais concreto e esta é apenas mais uma lenda urbana... ou não.

Ninguém sabia seu nome, onde morava ou o que fazia a não ser que se tornara no maior assassino em série da história inglesa. Alguns diziam que ele era um médico, outros que era uma pessoa normal, outros que poderia ser um engenheiro e outros ainda que era algum milionário excêntrico que resolvera exterminar mulheres da vida porque teria saído, quem sabe por uma ex esposa afoita que acabara mexendo com o seu interior querendo ao exterminar estas pessoas que encontrava na rua como presas fáceis.

A Inglaterra recebeu a partir de 1822 um grande fluxo de imigrantes irlandeses que superpovoaram as grandes cidades inglesas, incluindo East End e os refugiados judeus que escapavam de ataques em massa na Rússia Czarista e de outras áreas da Europa Oriental imigraram para a mesma região.

Com isso tudo, a periferia de Whitechapel rapidamente se tornou hiper-habitada. As condições de moradia e trabalho pioraram, e surgiu um número significativo de pessoas pertencentes às classes menos favorecidas e com isso roubos, violência e alcoólatras eram comuns na região, e a pobreza endêmica levou muitas mulheres à prostituição e em outubro de 1888, a Polícia Metropolitana de Londres estimou a existência de 62 bordéis e em torno de mil e duzentas mulheres trabalhando como prostitutas em Whitechapel.

A partir daí, os problemas econômicos eram acompanhados por várias tensões sociais e entre 1886 e 1889 as manifestações freqüentes levaram a polícia reprimir as multidões e prender manifestantes, culminando no fatídico Domingo Sangrento com o anti-semitismo, crimes, nativismo, racismo, distúrbios sociais e depravação severa reforçaram a opinião pública que Whitechapel era um antro de imoralidade.

Desta forma em 1888, tais opiniões ganharam mais força quando uma série de assassinatos grotescos atribuídos a Jack, o Estripador recebeu uma cobertura sem precedentes da imprensa.

Nesta época foi que deram atenção para as matanças de um assassino em série que começara sua saga assassina alguns anos antes, mas crimes que não chamaram tanto a atenção, pois na época ele era mais discreto e é aí, cinco anos antes da primeira vítima foi que Jack começou a matar pelo simples prazer de ver suas vítimas agonizando.