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Título   A torre Gênero Ação
 
     
     
     
     
 

 

Título original: A torre

Romance / Ação

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ou não ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

17 de Maio de 2023
Em algum lugar da Floresta amazônica.

 

 

- Vovô! Acho que estamos perdidos.

- Porque acha isso?

- Porque entramos na floresta e caminhamos indo para lugar algum.

- Acha mesmo que eu me perdi?

- Não! Eu não acho não.

- Ah bom! Achei que estivesse me chamando de velho caduco. Disse Evandro sorrindo.

- Velho você sabe que é vovô, mas chegaria a te chamar de caduco. Respondeu Leomar.

- Vou lhe mostrar algo que eu acredito que poucos viram.

- Acredito nisso, pois estamos no meio da floresta.

- Calma que estamos chegando.

- Mas o que é que quer me mostrar vovô?

- Calma garoto! Tenho certeza que irá adorar o que irá ver.

 

Leomar não querendo incomodar seu velho avô seguiu-o através de uma picada no meio da densa floresta e alguns mitos depois pararam a beira de algo que deveria ser um rio ou algo parecido. Não conseguia ter ideia do que seria, pois, uma densa névoa cobria tudo.

 

- Venha comigo, mas tome cuidado onde pisa.

- Vovô! Achei que era velho, mas não me faça pensar que também está caduco. Onde vamos?

- Pega um barco que tenho guardado logo adiante.

- Barco?

- Sim! Um bote que tenho guardado aqui a anos.

- E quer que eu entre em um bote velho?

- Sossega menino! Estamos quase lá.

 

Leomar estava assustado, mas não querendo contrariar seu velho e amado avô o seguiu e logo adiante escondido encontraram um velho bote e ficou com medo de subir nele, mas devido a insistência do seu avô que já estava sentado ele subiu. Sentou-se e Evandro começou a remar e não se passaram nem dez minutos a névoa foi ficando menos densa e pode ver que realmente estavam anteriormente na beira de um enorme rio, mas o que se seguiu deixaram-no de olhos arregalados. Ali, diante deles havia uma ilhota e sobre ela uma enorme torre e nada mais em volta.

 

- O que é isso vovô? Perguntou Leomar ainda de olhos arregalados.

- O que você acha que é?

- Uma ilha!

- E o que mais?

- Tem uma torre antiga no meio dela!

- Era exatamente isso que eu queria que visse. Esta velha e antiguíssima torre.

- E o que ela faz aqui no meio de lugar algum?

- Quer conhecer a história dela?

- Quero! Respondeu Leomar excitado pela curiosidade.

- Vamos descer na ilhota que irei lhe contar sobre o que está prestes a ver e tocar.

 

Desembarcaram no tipo de um velho cais carcomido pelo tempo, mas que ainda resistia ao tempo e se aproximaram daquela altíssima construção toda de pedra e olhando para cima Leomar mesmo tentando não conseguiu ver o final dela mesmo com a névoa tendo desaparecido por completo naquele local.

 

- Vovô! O que é isso aqui?

- Vamos dar uma volta nela e depois você me diz o que viu!

- Vamos!

 

Saíram para dar uma volta bem próximos daquela misteriosa construção e parecia que quanto mais andavam não chegavam a lugar algum, pois parecia algo sem fim e tudo era estranho até que depois de sabe-se lá quanto tempo chegaram ao final.

 

- O que foi isso vovô? Achei que nunca chegaríamos aqui de novo.

- Afaste-se e vá até a água e me diga o que vê!

 

Leomar atendeu ao seu avô e de lá, da beira da água a torre parecia ser algo normal e não tão alta. Voltou encucado com aquilo e viu seu avô sorrindo.

 

- E então! Indagou Evandro.

- Não pode ser!

- O que não pode ser?

- Daqui esta torre parece não ter fim para cima e rodeando-a parece ser ainda maior.

- O que mais não viu?

- Não vi nenhuma entrada nela.

- Hum! Só isso que não viu?

- Olhando para ela de novo por baixo e olhando para cima também não vejo janelas.

- Gostei da resposta, pois mostra que é muito observador, mas me diga vovô, quem construiu isso e porquê?

- Isso é uma longa história e quem milhares de anos, mas vou te contar tudo o que meu pai me contou e que foi contado pelo pai do pai dele que ouviu do pai do pai do pai do pai a centenas de anos sobre este local.

- Uau! Me conte.

- Já está ficando tarde e logo irá anoitecer. Vamos voltar para casa, mas me prometa que jamais contará isso para alguém a não ser para seus filhos no futuro.

- Já amos embora?

- Vamos porque não seria prudente ficar por aqui a noite, mas vou te contar tudo o que ouvi de meu pai que foi contado pelo pai dele e dos demais da nossa linhagem.

- Promete que irá me contar tudo mesmo?

- Prometo porque isso tem algo a ver com o nosso passado. Agora vamos embora.

 

Voltaram para o velho barco. Evandro o escondeu novamente. Voltaram para casa e no caminho Leomar não deu sossego para seu velho avô para que ele lhe contasse tudo o que sabia daquela imensa torre misteriosa.