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Título   Buscava a mulher perfeita, me encontrou Gênero Espírita
 
     
     
     
     
     
 

 

Título original: Buscava a mulher perfeita, me encontrou

Romance / Espírita

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

Salvador, 05 de janeiro de 2023.

 

- Você se acha né carinha?

- Oh minha deusa! Diga que não sentiu nada por mim desde o momento em que me viu?

- Ah, mas vi sim! Você é um cara atirado e abusado, mas quero ver você dizer para meu marido o que acaba de me dizer.

- Ele por acaso é melhor do que eu?

 - Não sei, mas poderá dizer para ele daqui a pouco porque ele está passando pela porta de entrada do hotel.

 

Marcelo olhou para a porta e viu um rapaz jovem entrando. Alto, forte, braços que pareciam ser mais grossos que suas pernas, pernas longas e flexíveis, mãos grandes, cabelos cortados da forma militar e olhava para ambos enquanto se aproximava deles.

 

- Quero ver se tem coragem de dizer isso para ele. Respondeu a jovem sorrindo.

- Me desculpe, mas tenho eu fazer uma coisa com urgência. Disse Marcelo saindo rapidinho dali de onde se encontrava. Disse saindo praticamente correndo.

- Oi amor! Não me diga que foi de novo?

- Foi querido! Me cantam, mas quando te vêem saem com o pinto que queriam que eu visse no meio das pernas bem caidinhos.

- Credo minha vida! Que linguajar é este?

- Ué! Eles me vêem como carne pendurada no açougue e quando te olham parecem sempre os velhos babacas de sempre.

- Um dia irá encontrar um mais forte que eu e serei obrigado a apanhar por sua causa né?

- Até parece que isso ainda irá acontecer.

- Podemos ir para a suíte? Quero namorar um pouco.

- Só se for agora. Disse a jovem dando o braço para o marido e subindo para a suíte que tinham reservado.

 

Marcelo sairá rapidinho de perto da jovem e do marido dela, mas não os perdeu de vista e passou as duas mãos pelo queixo agradecendo por eles estarem inteiros ainda.

 

- O que foi Marcelo, se deu mal?

- Não! Que nada. Foi apenas um mal-entendido.

- Sei! Qualquer dia o gerente vai te pegar em fragrante e quero ver só.

- E ele faria o que? Me mandar embora?

- Isso ele não faria, mas tem ideia de que seu pai faria se soubesse destas tuas cantadas baratas para cima das hóspedes.

- Nem me fale sobre isso! Aí seria encrenca pura, mas se quer saber, a mulher que busco e que procuro não existe.

- Ah não existe é?

- Não! Ela só existe na minha mente, na minha imaginação.

- E posso saber como seria esta mulher de sua imaginação?

- Como eu poderia descrevê-la? Ela é perfeita demais para poder ser descrita. A perfeição em forma física de uma mulher que se foi criada o Criador guardou-a apenas para que ele a visse.

- Ah então você busca por uma mulher que seja perfeita?

- Sim!

- E como seria a mulher perfeita para você?

- Alta, esbelta, corpo de sereia, linda, cabelos longos acastanhados, olhos claros, delicada, voz macia, pernas esculturais, seios médios, mãos suaves, carinhosa, amiga, faceira, cheia de amor para me dar e que não tivesse marido, noivo, namorado, amante, estas coisas.

- Hum! Acho que ela seria perfeita mesmo e não acreditaria que ela pudesse existir se não tivesse vendo algo assim passando pelas portas da recepção do hotel neste momento.

- Como?

- Olhe para a entrada e veja se aquela lá serviria para a realização de seus sonhos pervertidos.

 

Devagar Marcelo foi se virando e viu a preciosidade que passava pela porta e se dirigia para a recepção. Ficou paralisado, mudo, a garganta secou e seus olhos se imobilizaram e mais ainda quando ela olhou para ele e lhe direcionou um olhar mágico e magistral seguido de um sorriso que encantaria até um morto se o recebesse.

 

- O que foi menino! Travou?

- Nossa! Não creio que estou vendo tal criatura ali na recepção.

- Porque não vai lá passar as suas cantadas.

- Jamais! Uma mulher desta deve ter dono.

- Não estou vendo ninguém com ela.

- Ainda não, mas se ficar olhando para a porta verá um homem imenso entrado pela porta e indo até ela onde ela o abraçará e lhe dará um beijo na boca.

- Não estou vendo homem nenhum e ela está pegando uma das chaves. Não vai se arriscar?

- Sei que sou demais, mas pela primeira vez acho que ela é muita areia para o meu caminhão.

- Que isso! Afrouxou?

- Sei lá! Acho que ela jamais me daria bola.

- Ué! Cadê o machão, o deus grego, o imortal, o todo poderoso, o homem que nenhuma mulher resiste ou resistiria. Será que ele amarelou de vez?

- Ei! Que papo mais besta é este seu abestado. Sei que sou tudo isso que você disse e muito mais, mas não sei porque senti um freio em mim para não ir até ela.

- É! Você poderá não ir até ela, mas parece que ela está vindo até onde estamos.

- Claro que está vindo para cá, esqueceu que os elevadores estão atrás de nós?

- Sei não, mas o meu amigo parece que afrouxou de vez.

 

Marcelo não sabia o que dizer ou fazer. A jovem era linda demais. Perfeita demais e vinha realmente em direção até onde ele estava, pois com certeza iria pegar o elevador e ele não sabia o que fazer e talvez por ter sonhado tanto com uma jovem daquele jeito, ele estivesse tremendo internamente. Ficou estático até que ela chegou praticamente diante deles dois.

 

- Oi! Boa tarde. Poderiam me dizer se tem algum lugar aqui perto onde eu possa sair mais tarde e tomar uma pina colada bem geladinha?

- Pina colada? Perguntou Marcelo como se não conseguisse dizer mais nada.

- É! Não sei se conhece? É uma suave bebida com rum, leite condensado, leite de coco e abacaxi.

- Eu conheço sim! Temos um quiosque diante do hotel que serve este tipo de coquetel.

- Hum! Finalmente um homem que conhece as coisas. Disse a jovem sorrindo.

- Tento conhecer um pouco! Respondeu Marcelo encantado com aquele sorriso lindo.

- Ah! Meu nome é Iracema, mas não me pergunte se eu seria a Iracema dos lábios de mel porque senão pareceria cantada barata e ademais eu nunca me beijei para saber se meus lábios tem este gosto. Disse ela sem deixar de sorrir.

- Ah não! Jamais diria isso. Meu nome é Marcelo Santos Nascimento. Você está vindo de longe?

- Digamos que a distância é algo inimaginável. O perto poderia ser muito longe e o muito longe poderia ser aqui mesmo, pois o infinito sempre dá um jeito de aparecer na hora certa onde é buscado ou procurado, não acha?

- Bem isso!

- Deixe-me te perguntar uma coisa sem querer ser atrevida. Você é casado ou tem alguém?

- Não! Sou livre como a brisa, porque?

- Porque você me parece ser uma pessoa do bem e eu não conheço ninguém por aqui e queria, se possível, uma companhia para ir tomar pina colada comigo a noite.

- Eu sou daqui. Na verdade, nasci no Rio de Janeiro, mas meus pais se mudaram para cá a alguns anos e vim come eles, me apaixonei pela terra e nunca mais quis ri embora e quanto a lhe acompanhar seria uma honra para mim poder lhe acompanhar.

- Hum! Um homem romântico e conhece bem a colocação das palavras. Poderia ser ali pelas vinte e uma horas?

- Poderá ser sim. Onde lhe encontro?

- Aqui, ali, lá. Como eu disse a distância é algo inimaginável, mas podemos nos encontrar aqui no hall do hotel mesmo. Mora aqui por perto?

- Vou lhe repetir. A distância é algo inimaginável, mas eu moro aqui no hotel, meus pais são os donos dele.

- Uau! Que bom, assim não me perderei de você. Disse Iracema sorrindo de novo.

- Jamais a deixaria me perder. Quer dizer, aqui dentro não me perderá mesmo.

- Que bom! Vou subir, tomar banho, relaxar e as perto das vinte e uma horas estarei aqui perfumadinha como deva estar uma lady lhe esperando. Disse Iracema se virando e indo para os elevadores.

 

Marcelo ficou ali com os olhos travados na figura de Iracema enquanto ela se dirigia até a porta de um dos elevadores onde entrou e antes de fechar a porta ela mandou um beijinho selado em sua direção.

 

- O que é isso! Estou sonhando. Disse em voz alta.

- É está mesmo! Disse Sidney se aproximando.

- Você viu isso?

- Não queria uma mulher perfeita? Pois é, a encontrou.

- Perfeita demais e quer sair comigo.

- E vai sair com ela?

- Claro né! Disse Marcelo se despedindo e indo para onde morava se preparar.

 

 

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