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Título   Castelo encantado Gênero

Infantil

 
     
     
   
     
     
 

 

Título original: Castelo encantado

Infantil

edição

 

Copyright© 2019 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção e os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Qualquer semelhança com acontecimentos ou pessoas vivas ou mortas, fatos e atos poderão não ser mera coincidência.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: João Alberto de Oliveira

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

 

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

 

 

Rebheca e Guilherme voltaram para casa e deram sorte, pois chegaram alguns minutos antes de seus pais e com isso escaparam da bronca e do castigo e mesmo ainda serem crianças combinaram de nada contar a eles. Seria o segredo entre os dois.

 

Ansiavam pelo dia seguinte e nem bem amanheceu saíram da cama e dando uma desculpa qualquer saíram correndo dizendo que iam brincar na casa de amiguinhos deles.

 

Seus pais não eram irresponsáveis de forma alguma, mas sabiam que lugar de criança não era a de ficar trancadas dentro de casa e como tinham amiguinhos deixavam que eles revezassem entre a casa deles e a sua própria residência.

 

Atravessaram a rua e logo chegaram na entrada da floresta e lá, já os esperavam Coelhildo que sorriu ao vê-los.

 

- Achei que não viessem mais. Disse Coelhildo.

- Imagina que não viríamos! Estamos os dois, eu e meu irmão ansiosos para conhecer o castelo e as quatro priminhas. Falou Rebheca.

- Então vamos lá. Querem comer uma cenoura? Perguntou Coelhildo.

- Não! Obrigado! Responderam Rebheca e Guilherme ao mesmo tempo.

 

Entraram os três na floresta e logo avistaram o castelo encantado e praticamente correndo mais rápido que Coelhildo os dois irmãos avançaram rumo a ele.

 

- Ei! Vocês estão indo muito rápido. Me esperem! Falou Coelhildo.

 

Rebheca e Guilherme sorriram e correram ainda mais rápido porque o dia podia passar rápido e queriam voltar antes que seus pais ficassem preocupados. Cruzaram uma bela ponte e bem adiante estava o objetivo deles.

 

Continuaram correndo e Coelhildo estava admirado por vê-los com tanta pressa, mas ia atrás deles e logo adiante viram um cavaleiro cavalgando rápido com a espada empunhada.

 

- Senhor Coelhildo! Porque aquele homem corre com a espada na mão? Perguntou Guilherme.

- Deve ser porque não tomou café ainda e está com fome. Respondeu Coelhildo.

 

Guilherme não entendeu direito aquilo da fome, mesmo porque já havia tomado o seu antes de sair, mas não se importou e continuaram correndo junto com sua irmã e logo estavam pertinho do castelo e ali, havia outra ponte.

 

- Será que vamos poder entrar? Perguntou Rebheca.

- Vamos! Vou pedir para avisar ao rei Eliseu que estamos aqui. Disse Coelhildo.

- Rei Eliseu? Perguntou Guilherme.

- Sim! Rei Eliseu, e rainha Bernadete. Respondeu Coelhildo.

 

Coelhildo pediu para que um dos guardas do castelo avisasse que ele estava ali acompanhado de dois jovens que tinham vindo do mundo exterior e logo todos os três foram levados a imensa sala do trono onde se encontravam o rei Eliseu, a rainha Bernadete e as suas netas Kamily, Alice, Ysis e Sofia e estas olharam para Rebheca e Guilherme com alegria.

 

- Majestade! Estes são Rebheca e Guilherme. São duas crianças do mundo exterior.

- Muito bem Coelhildo, mas o que fazem elas aqui no castelo encantado? Perguntou o rei curioso.

- Eles vieram antes ver a floresta encantada e ao irem embora viram o castelo e ficaram com vontade de conhecer aqui. Respondeu Coelhildo.

- Você levou dois mortais do mundo de fora conhecer a floresta encantada?

- Sim senhor!

- Sabe que isso é proibido não sabe?

- Sei sim senhor!

- Poderiam ter encontrado com o dragão lá fora e que poderia machucá-los. Não sabe?

- Mas o dragão está calminho.

- Não está, mas tudo bem. Crianças! Sejam bem-vindos! Querem conhecer o castelo?

- Queremos! Disseram Rebheca e Guilherme juntos.

- Kamily, Alice, Ysis e Sofia, por favor, leve Rebheca e Guilherme para conhecerem o castelo e aproveitem para brincar à vontade. Pediu o rei Eliseu.

 

As crianças saíram e o rei, a rainha e Coelhildo ficaram na sala do trono conversando sobre vários assuntos e ficou assustado quando o rei Eliseu falou sobre o dragão que estava bravo.

 

- Mas ele é apenas um dragão criança senhor!

- Mas está bravo e não sabemos porquê. Disse o rei.

 

Alheio a tudo isso Rebheca, Guilherme, Kamily, Alice, Ysis e Sofia subiam as escadas do castelo e foram até a torre de vigia.

 

- Nossa! Como é alto aqui. Disse Rebheca olhando para baixo.

- É a parte mais alta do castelo. Informou Kamily.

- Conseguimos ver bem longe daqui. Comentou Guilherme.

- É verdade e lá longe pode-se ver até a caverna na montanha. Comentou Kamily.

- E o que tem de especial naquela caverna? Perguntou Rebheca.

- É lá que mora Luke, o dragão. Falou Alice.

- Mas tem mesmo dragão aqui? Perguntou Rebheca curiosa.

- Tem sim! Ele nasceu aqui no castelo. Contou Kamily.

- Nossa! Um dragão de verdade! Perguntou Guilherme surpreso.

- Sim! Havia um ovo que estava aqui a muitos anos e um dia ele chocou e dentro dele surgiu um bichinho estranho. Era um pequeno dragão. Contou Coelhildo que chegara.

- E ele é bravo? Perguntou Guilherme.

- Não! Ele é bonzinho, mas quando cresceu resolveram tirá-lo daqui e leva-lo lá para a caverna na montanha e ele se sentiu abandonado. Falou Coelhildo.

- E porque as pessoas têm medo dele? Perguntou Rebheca.

- Tem medo porque não entendem que ele ainda é uma criança e que por não ter com quem brincar aprendeu a soltar fogo pela boca e isso assusta as pessoas. Falou Kamily.

- Mas ele já machucou alguém? Perguntou Rebheca.

- Nunca! Ele é criança ainda e só quer brincar. Eu sempre vou lá vê-lo. Disse Coelhildo.

- Eu não tenho medo dele. Queria vê-lo. Disse Guilherme.

- É perigoso! Disse Ysis preocupada.

- Comigo não teria problema, porque ele é meu amiguinho e se quiserem levo vocês lá para verem que ele só quer ter amiguinhos. Disse Coelhildo todo cheio de si.

- Quando podemos ir lá? Perguntou Rebheca.

- Melhor não! Vou levar vocês para conhecerem o castelo como vovô pediu. Disse Kamily mudando de assunto.

 

Não quiseram contrariar as ordens do rei Eliseu e por isso resolveram escutar o que Kamily pedira e desceram as escadas e foram até o jardim que havia lá fora e para surpresa de Guilherme e Rebheca ali haviam vários bichinhos soltos e todos estavam em harmonia e brincando como se fossem uma família.

Jogaram bola, empinaram pipa, brincaram de pega-pega, cabra cega, cordinha, escorregaram no escorregador. Pararam para almoçar e depois foram para a gangorra, subiram em brinquedos de metal e pôr fim à tarde acabou chegando e eles nem viram o dia passar. Tudo fora perfeito, mas era a hora de partir e com tristeza se despediram, mas dizendo que dariam um jeito de voltarem no dia seguinte a fim de verem o dragão Luke.

 

Fim