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Título   Delírio Gênero Drama
 
     
     
     
     
 

 

Título original: Delírio

Romance / Drama

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ou não ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

Evandro era uma pessoa jovem, bem resolvida, tinha um excelente emprego, a aparência se assemelhava quase a uma obra prima da natureza. Estava no auge de seus trinta anos, era alto, forte, cabelos e olhos castanhos, possuía residência própria onde morava sozinho e resumidamente era uma pessoa que todos tinham admiração pela sua criação e acima de tudo por ser alguém do bem, mas isso era para quem não o conhecia a fundo.

 

Não se abria nunca com relação ao seu eu interior, mas uma coisa estava acabando com ele e quase o levando à loucura. Ele tinha verdadeira adoração por Daiana uma jovem que estava contraindo a anos o desejo de tê-la em seus braços e amá-la intensamente, mas aí vinha outro problema de Evandro, ele além de tímido era respeitador e o pior de tudo era que a conhecia desde os dezesseis anos dela quando o destino a levou para morar ao lado do apartamento de seus pais no bairro dos Jardins na capital paulista.

 

Até ela ter se mudado para com sua família no apartamento ao lado da de seus pais nada demais, mas daí, a ficar indo na sua residência direto alegando ou sabe-se lá o que de que ia porque gostava de sua mãe estava sendo demais.

 

Porém, o pior disso tudo é que apesar de negar, adorava vê-la todos os dias por lá e com isso, a paixão secreta só foi aumentando.

 

Ela estava com dezesseis anos e ele já estava com seus vinte e sete anos e por conta disso e de ser uma pessoa que respeitava as pessoas, as leis e a família foi sufocando sua paixão a qual ele foi reprimindo dentro de si e para agravar tudo isso, sua amada mãe alegava sempre que podia que ela era a filha que ela não tivera e isso, ao completar seus vinte e quatro anos acabou se mudando para sua própria residência.

 

Sentiu-se um pouco mais leve, mas passado alguns meses estava prestes a completar seus vinte e cinco anos e estando em uma situação privilegiada na empresa multinacional onde trabalhava eis que saindo de uma reunião com a diretoria central acabou cruzando com ela no corredor.

 

- Oi moço! Sumiu?

- Não! É que ando trabalhando demais.

- E nem pode ir ver a sua mãe?

- Correria, mas o que faz aqui a empresa?

- Tentando arrumar meu primeiro emprego? Disse ela.

- O que você sabe fazer?

- Hum! Coisas banais, mas sabe que sou inteligente e que aprendo rápido.

- Falou com quem aqui?

- Falei com a supervisora do RH.

- E o que ela lhe disse?

- Que além de ser muito nova, a empresa não tinha vaga para pessoas sem experiência?

- A Jô lhe disse isso?

- É! Pois é, foi.

- Venha comigo! Vou ver se posso te ajudar.

- Jura!

- Venha comigo e não diga nada porque ela é temperamental.

- Tá!

- Quietinha lá heim.

 

Saíram corredor afora e logo chegaram ao departamento de recursos humanos.

 

- Oi Jô! Bom dia.

- Bom dia doutor Evandro!

- Doutor! Comentou Daiana.

 

Calou-se na hora vendo a cara feia que ele lhe fez.

 

- Conhece esta menina?

- Sim!

- Muito! Disse ela.

- Como assim? Perguntou Jô.

- Não é neste sentido que pensou. Ela mora no apartamento do lado de meus pais.

- Ah tá, mas veio com ela aqui para que doutor?

- Ela veio procurar emprego, é isso?

- Sim! Veio por isso, mas não sabe fazer nada e não temos nada para quem não sabe fazer coisa alguma.

- Mas não tem nenhum departamento que pudesse encaixá-la para fazer teste com ela?

- Sabe que não é este o procedimento da empresa doutor.

- Tudo bem, sei sim, mas se tivesse alguém que se responsabilizasse por ela, por acaso ela teria uma chance?

- O senhor sabe que os supervisores, gerentes ou diretores não fariam isso sem conhecer a pessoa.

- E seu endossasse isso?

- O senhor endossaria ela para uma vaga que nem temos?

- Sim! Faria isso, afinal ela quer trabalhar, estou correto?

- Está, mas se o senhor tiver uma vaga em seu departamento que é o coração da empresa e se responsabilizar posso repensar e depois do procedimento encaminhá-la para o senhor.

- Ah é assim?

- Sim! É e é pegar ou largar. Respondeu Joana para ele sorrindo.

- O que me diz Daiana?

- O senhor pediu para que eu não falasse nada.

- Agora pode falar. Acha que posso confiar em você?

- Posso ligar para a mamãe e pode perguntar para ela.

- Não quero falar com a sua mãe.

- Eu estou falando da nossa e não apenas da minha.

- Tudo bem, pode fiar calada agora, por favor.

- Tá!

 

Joana estava olhando para aquela cena hilária e se continha para não rir, pois nunca vira Evandro em uma situação daquela e queria ver o que ele iria fazer.

 

- Jô! Providencie tudo e depois encaminhe-a para a Fabiana que verei o que ela poderá fazer lá.

- Tudo bem doutor! Farei isso e a partir de agora ela é responsabilidade sua, certo?

- Certo! Respondeu Evandro saindo sem saber o que fazer.

 

Daiana estava radiante. Dera sorte em procurar emprego justo na empresa em que Evandro trabalhava e na qual ela nem sabia que ele trabalhava lá e mais que isso, era que ele tinha cargo de diretoria e da sorte dela tê-lo encontrado e ele ter endossado a sua contratação.

 

Passou pelos procedimentos necessários e depois como combinado entre Evandro e a supervisora ela foi encaminhada até o oitavo andar onde ele comandava uma equipe de mais de duzentas e cinquenta pessoas.

 

- Uau! Acertei na loteria. Que da hora que é isso aqui.