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Título   O acordo Gênero Suspense
 
     
     
     
     
     
 

 

Título original: O acordo

Romance / Suspense

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

Jundiaí, 13 de janeiro de 2023.

 

- Edgard venha aqui. Quero falar com você.

- Pois não vovô. O que deseja?

- Está com quantos anos de idade mesmo?

- Esqueceu a minha idade vovô?

- Não, mas te fiz uma pergunta. Poderia me responder?

- Estou com trinta e dois anos de idade o qual fiz anteontem e o senhor me pediu para escolher o presente que eu gostaria de ganhar, se esqueceu?

- Não, mas você por acaso escolheu o seu presente?

- Não escolhi e sem querer fazer media como fazem os outros ou te puxar o saco como faz a maioria a única coisa que quero de presente é o senhor do meu lado.

- Cortou a minha vontade de te chamar de puxa saco, mas sei que fala sério, mas escolheu alguma coisa que deseja?

- Tudo o que eu desejo eu tenho vovô.

- Fecha a porta, porque quero conversar com você sem que orelhas fiquem escutando.

 

Edgard foi até a porta, olhou para ver se não tinha ninguém ali querendo ouvir a conversa e para variar constatou que tinham alguns primos com as orelhas ligadas e pedindo licença fechou a porta.

 

- Quantos xeretas tinha ouvindo a conversa ali do lado da porta?

- Quatro! Respondeu Edgard sorrindo.

- Sente-se porque quero ter uma conversa séria com você e dela dependerá o seu futuro.

- Pode falar vovô. Disse Edgard depois de se sentar.

- Corre um buchicho familiar de que você não gosta da fruta.

- Qual fruta?

- Mulher!

- Como? Perguntou Edgard tentando manter a calma.

- É! Dizem nos meios da família que você não gosta de mulheres e que seu negócio é curtir a vida ao lado de rapazes e aqui, na colocação que fizeram é que este curtir seja você sendo a moça, se está me entendendo.

- Que absurdo vovô! Disse Edgard segurando para não vacilar.

- Sei que não é ou que deva ser, mas como nunca te viram ao lado de uma mulher vem os comentários e é aí que quero chegar.

- Acho um absurdo estas insinuações, afinal, eu não saio com mulheres, pois fujo das interesseiras que só desejam estar de olho no que o senhor tem de patrimônio.

- Imaginei isso mesmo, mas vou ser objetivo, mas tenho que ser justo com todos. Estou com noventa e dois anos e já passou da hora de transferir o trono que seu pais estava ocupando até que ele e sua mãe morreram e a seqüência lógica das opções é você, porém, obviamente há uma condição.

- Qual vovô?

- Não estou doente, pelo contrário, nenhuma doença quis me derrubar até hoje, mas não sou idiota ao ponto de acreditar que viverei mais alguns anos e quero transferir todo o patrimônio para você por direito hereditário e não deixar para os seus primos bastardos que nem filhos de seu tio são, mas que ele assumiu da prostituta da sua tia que o diabo já carregou, mas que graças a ele ter registrado eles no nome deles para me provocar, nos deixou este fardo, portanto, você tem dez dias para aparecer aqui com uma namorada de verdade para que eu posa tomar minha decisão. Está me entendendo?

 

- Estou te entendendo, mas eu tenho uma namorada assim do tipo secreta a fim de não deixar os meus primos atiçando ela para me provocar.

- Ah tem! Perguntou surpreso Anselmo.

- Tenho sim!

- Hum! Posso saber quem é ela?

- Claro! O senhor a conhece inclusive.

- Conheço? Quem é ela?

- A Vivi!

- Que Vivi?

- A Viviane do departamento comercial.

- Não creio que você namora com aquela belezura de mulher.

- É! Namoro sim, mas não gosto de divulgar isso para afastar estes caçadores de riquezas que temos na família.

- Estou surpreso, a Viviane! Jamais imaginaria isso.

- Porque?

- Se eu fosse uns cinquenta anos mais novo ia querer namorara com ela. Respondeu Anselmo sorrindo.

- Pode deixar que namoro ela para o senhor.

- Poso ser meio atrevido?

- Vovô! Olha lá heim.

- Quanto tempo faz que namora com ela?

- A pouco mais de um ano e meio.

- Hum! E já pipocou com ela?

- Vovô! Que indelicadeza.

- Ué! Só estamos nós dois aqui e o que disser ficará aqui entre estas quatro paredes que sei que não tem orelhas.

- Já pipoquei sim com ela. Está satisfeito?

- E ela gosta de pipocar?

- Vovô!

- Gosta? Curiosidade de velho broxa e inativo.

- Gosta muito e nos deliciamos na cama em um apartamento que tenho lá em Vinhedo meio que escondido.

- Você é muito safado, sabia?

- Ué! Porque?

- Porque eu sinceramente achava que você era meio, digamos, homossexual.

- Que absurdo achar isso.

- Bem! Vou fazer um jantar aqui em casa na semana que vem e trará ela aqui e apresentaremos ela para todos e ficará noivo dela, afinal ela já faz meio parte da família, não é?

- É! Isso é.

- E já falaram sobre um relacionamento mais sério do tipo noivado, casamento e filhos?

- Falamos por cima, mas ainda achamos cedo para falarmos sobre isso.

- Não quero morrer antes de conhecer meu bisneto ou minha bisneta, portanto, agende o dia com ela e quero que ela venha aqui com a família para oficializarmos este namoro e futuro noivado.

- Vou falar com ela amanhã mesmo e combinaremos.

- Não senhor! Amanhã é sábado e sei que irá se esconder com ela lá em Vinhedo e aproveita para lhe comunicar o que te disse aqui agora.

- Vou ligar para ela e lhe contar sobre isso ainda hoje vovô.

- Que ligar o que. Vá vê-la e fale isso para ela.

- Não vai dar! Ela foi até Poços de Caldas com os pais dela agora a tarde.

- Caramba!

- Deveria ter avisado antes, não acha?

- É! Tem razão. Então fale com ela segunda-feira a agende com ela, estamos combinados?

- Estamos sim senhor! Pode contar com isso.

- E não se esqueça! Quero meus bisnetos heim.