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Título   O atirador   Gênero Drama
 
     
     
     
     
 

 

Título original: O atirador

Romance / Ação

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 


 

André desde pequeno deixava claro que era uma pessoa diferenciada e todos que o conheciam sabiam que ele, ao crescer poderia mudar muitas coisas no país.

 

Era inteligente acima do extremo, estrategista, detalhista ao máximo, tinha a mente rápida e por conta disso estava desde que entrara na escola deixava claro que os demais estavam no tempo das cavernas se comparassem com a sua mente avançada e desde o primeiro ano do básico da educação, ainda com seis anos de idade discutia o que os professores ensinavam e quando lhe perguntavam como ele sabia do que estava falando ele dizia que vira isso na televisão.

 

Obviamente que isso lhe causou muitos problemas e discriminação por parte dos menos favorecidos intelectualmente, mas André nem se importava com isso, pois se acostumara a ser diferente.

 

Com isso foi crescendo e nada mudara em relação aos anos de escola e desejava a todo custo arrumar um emprego, mas seus pais sabiam que ele enfrentaria problemas em qualquer lugar onde tentasse trabalhar porque não conseguia, por mais que desejasse, esconder suas aptidões recebidas do nada e sua capacidade de fazer de tudo até que certo dia seu avô paterno que possuía uma fazenda no sul do estado das Minas Gerais o levou nas férias escolares para passar uns dias com ele.

 

La, na fazenda ele não sossegava e sem saber como ou porque certo dia, uma semana depois que se encontrava ao lado dos avós que o amavam viu que um primo que era soldado da força especial de uma esquadra secreta das forças armadas praticando tiro e se aproximou cautelosamente.

 

Oi garoto! Nem ouvi você chegando.

Não quis te incomodar Ricardo.

Não é por incomodar, mas como conseguiu chegar até aqui sem que eu percebesse?

Cheguei andando normalmente.

Não! Não foi normalmente. Você tem dom para fazer isso.

Não entendi! Respondeu André curioso.

Senta aqui!

 

André ainda curioso se sentou em cima de um toco e ficou esperando que Ricardo lhe falasse alguma coisa, mas este apenas ficou olhando para aquele jovem na sua frente que ele ainda considerava uma criança.

 

Era alto, forte, pernas longas, mãos no tamanho certo para o corpo que possuía. Ricardo também notou que André possuía um olhar intenso que demonstrava que notava qualquer detalhe que para outros poderiam passar desapercebidos e resolveu testar isso para ver se estava certo.

 

Feche os olhos e abra a mente. Depois me diga o que sente que tem em nossa volta.

Dizer coisas que não estou vendo?

Isso! Feche os olhos e me diga qualquer coisa que possa sentir sem ver.

 

André fechou os dois olhos e se concentrou. Colocou sua mente para trabalhar e fazendo isso não via que Ricardo sorria ao notar que ele nem fazia esforços para tentar achar algo.

 

Vejo um esquilo em cima de um pequeno galho caído ali adiante.

Não abra os olhos. Apenas aponte onde vê isso.

Ali! Naquela direção. Disse a apontou.

 

Ricardo olhou e de fato havia mesmo um esquilo exatamente para onde ele apontava e se surpreendeu porque nem ele tinha notado aquilo.

 

Que mais você vê?

Tem um pardal naquela direção em um galho seco, um cavalo a mais ou menos trezentos metros abaixo daquele morro e uma cobra cascavel que vem sorrateiramente em nossa direção daquele lado.

 

Ricardo sorriu, pois não notara o pardal e nem estava vendo o cavalo, mas simplesmente sacou a arma que carregava na cintura e sem fazer pontaria ou olhar disparou e acertou a serpente no meio da cabeça assustando André com o disparo.

 

Desculpe por não o avisar, mas ela poderia nos picar.

Você viu ela também?

Não! Eu assim como você a pressenti chegando.

Belo tiro que deu.

Obrigado, mas me diga, sabe atirar?

Não! Nunca que meus pais deixariam eu pegar em uma arma.

Seus pais não deixariam, mas eu deixo se prometer tomar cuidado.

Oba! Prometo.

Que arma prefere? Quer ver o uso da pistola ou o rifle?

Pode ser os dois?

Calma! Poderá sim, mas vamos ver primeiro a pistola que é menor e mais leve. Disse Ricardo entregando a que usara para André travando-a antes de entregar.

Posso mexer nela?

Fique à vontade! Respondeu Ricardo tranquilo porque a mesma estava travada.

 

André pegou a bela Glock 43X, destravou-a, engatilhou e disparou três tiros. Uma acertou no meio da diversificação de uma árvore. A outra acertou no chocalho da cobra abatida e a última das três derrubou uma enorme abelha de ferrão que vinha na direção dos dois.

 

Cacete moleque! Quem te ensinou a atirar desta forma?

A televisão! Respondeu André timidamente.

Vamos ver o que sabe fazer com um rifle. Disse Ricardo pegando a pesada arma.

 

André pegou a arma sem sentir o peso da mesma. A ajeitou no chão e se deitou posicionando-se para disparar.

 

Ei! Calma aí agora. Está não é uma arma comum. É um fuzil Barret modelo M82 com calibre 12,7x99mm utilizado apenas por atiradores mais experientes.

Eu sei disso!

Sabe?

Sei!

Como sabe?

Vi na televisão.

Pô! Aprende tudo por lá?

Não! Também pela internet e nos jogos virtuais.

Tudo bem! Vamos ver se consegue acertar aquela árvore que está no meio daquele monte lá na frente.

O de folhas secas?

Não! Aquele está longe. Naquele que está mais aqui na frente. O pé de goiaba.

Posso dar dois tiros?

Pode, mas tome cuidado para não acertar em ninguém as balas.

Fique tranquilo. Acerto bem nos jogos.

Aí meu Deus! Isso não é arma de um jogo. É um fuzil Barret modelo M82 real. Tome cuidado.

Tranquilo!

 

André se ajeitou melhor no chão, se posicionou, ajustou a mira e deu três tiros. Um deles acertou na goiabeira que Ricardo havia citado. O segundo acertou no galho seco da árvore que ele citara e o terceiro derrubou uma goiaba do pé do primeiro tiro.

 

Puta que pariu!

Que foi Ricardo?

Tem ideia de qual é a distância daqui na árvore seca que você derrubou o galho?

Não!

Acho que você bateu o record dos melhores snipers do mundo.

Imagina! Foi apenas um tirinho.

Quer ir comigo a um lugar?

Onde?

No lugar que eu trabalho?

Onde que você trabalha de verdade?

Na base subterrânea das forças armadas lá em Lagoa Santa.

Como é que é? Base subterrânea, foi o que disse?

É, mas lá é apenas a base porque eu e os meus companheiros viajamos pelo mundo todo quando necessário.

Hum! Mercenários?

Para com isso! Sou um soldado das forças aramadas brasileiras e faço parte de um seleto grupo de militares que contém iguais a mim no mundo civilizado todo.

Traduzindo são mercenários oficiais, é isso?

Não, mas digamos que de certa forma é quase isso.

Pô! Que da hora. Quando poderemos ir?

Vai ter que ter a autorização de seus pais para ir lá comigo.

O vovô pode autorizar?

Se ele disser sim, por mim sem problema. Respondeu Ricardo.

Fica em uma caverna a base?

Mais ou menos isso! Tem a base externa para enganar os bobos e aí tem as cavernas mágicas que se perdem debaixo da terra que é algo incomentável de tão grande e belo que é e apenas para que você saiba e será um segredo nosso, lá existe um ET de verdade que caiu aqui a sei lá quantos anos e que acabou gostando de morar lá.

Está brincando né?

Não! Pior que não, mas vamos falar com o vovô e pode acreditar que acho que arrumou um belo de um emprego que paga, digamos, muito bem.

Vamos!

 

André se levantou, ajudou Ricardo a arrumar as coisas dele, pediu para levar o fuzil cruzado nas suas costas e desceram o penhasco e mesmo estando curioso em saber a metragem que alcançou o tiro na árvore seca não insistiu em olhar porque queria ver isso lá na base, mas tinha certeza de que aquele garoto atirava muito melhor que ele e mais que isso, acertava a uma distância que bateria o record entre os snipers mais conhecidos do mundo.