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Título   O confronto Gênero Espiritual
 
     
     
     
     
 

 

Título original: O Confronto

Romance / Espiritual

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

 

Universo celeste...

 

- Senhor! Não acha arriscado mexer com ele, agora que ele está quieto?

 - Noturiel! Apenas siga minhas ordens e mande chamá-lo.

- Mandarei chamá-lo imediatamente Senhor, mas ainda acho que não seria prudente.

- Noturiel! Quer discutir minhas ordens? Respondeu energicamente o Senhor.

 

Assustado com a firmeza do seu Superior todo poderoso Noturiel saiu assustado da sala do trono e rapidamente conduziu-se para a sua sala. Estava incomodado, mas a ordem viera da boca de quem ele não tinha como retrucar. Em sua opinião achava absurdo mexer com o general Moturiel agora que ele levava uma vida terrena e não se lembrava mais da sua importância ali, no mundo espiritual. Imediatamente após entrar em sua sala berrou para sua ordenança.

 

- Chame agora algum soldado de nossa confiança a fim de que ele desça até as profundezas.

- Sim senhor. Respondeu Antiel preocupado.

 

Antiel fazia parte do seleto e pequeno grupo de assistência direta de Noturiel. Só era chamado quando algo de nebuloso tinha que ser realizado. Era um dos poucos em quem Noturiel confiava e se pedira um soldado de sua confiança, já previa que havia alguma coisa suja por trás daquilo e sabia bem quem chamar. Pouco tempo depois voltou e adentrando a sala de seu superior apresentou o soldado.

 

- Senhor! Este é Dionel! Um soldado em quem eu confio para qualquer tipo de missão.

- Tem certeza de que posso confiar nele Aniel?

- Pode sim, meu senhor. Ele é da linhagem da Sigmia.

- Bem! Aproxime-se Dionel, porque o que tenho para que faça é extremamente confidencial.

- Estou à sua disposição senhor! Respondeu submisso Dionel.

 

Noturiel começou a dar-lhe ordens e quando mais falava, mais os olhos de Aniel e Dionel se arregalavam.

 

A missão de Dionel era descer até as profundezas e ir diretamente ao encontro do poderoso senhor das trevas, missão que já era sabedor que poderia ir e não mais voltar, porém, os soldados da Sigmia, grupo secreto de soldados que se destinavam a serviços especiais, era desconhecido da maioria das falanges do universo celeste. Apenas o general Moturiel foi que quase chegou a descobri-los, mas não conseguiu.

 

- Entendeu as ordens dadas Dionel?

- Sim senhor!

- Tem algo a dizer sobre isso?

- Não senhor!

- Então saia e vá direto até onde foi ordenado.

 

Ordem recebida, o soldado Dionel saudou Noturiel e retirou-se. Aniel permanecia ainda ali esperando para ver se havia mais algo para que ele fizesse.

 

- Está espantado porquê Aniel? Perguntou Noturiel.

- Nada não senhor!

- Acha que não deveria ser feito isso?

- Posso falar com sinceridade senhor?

- Calor que pode. Você é um dos poucos que dou a liberdade para isso.

- Acho imprudente mexer com o general Moturiel agora que ele está no mundo terreno. Ele não se lembra de nada de sua vida passada e pelo que sei, mesmo sofrendo das agruras de uma vida mortal, ele nem se dá conta de quem é, foi ou teria sido e, portanto, acredito que mexer com ele seria uma insanidade.

- Acha mesmo que é uma insanidade Aniel? Perguntou sorrindo Noturiel.

- Uma completa loucura se me permite dizer senhor.

- Foi o que pensei quando me foi repassada esta ordem, mas não poderia dizer isso ao Senhor. Respondeu sorrindo.

- A ordem é direta dele senhor?

- Saída da própria boca Dele?

- Bem! Então Ele deve saber o que está fazendo, mas acho uma loucura mexer com o poderoso general Moturiel agora que ele está levando aquela medíocre vida humana e mortal. Disse Aniel.

- Confia mesmo em Dionel?

- Confio sim senhor. É de extrema responsabilidade o mais discreto que tenho na minha relação de soldados. Fiel ao extremo à Sigmia.

- Então vamos aguardar o que está por vir, mas concordo com você, é uma verdadeira loucura mexer com Moturiel e saiba que dentre todos que conheço e que conheci, é o soldado que eu mais temo e temi até hoje.

 

Aniel saiu e Noturiel ficou ali sentado por trás de sua imensa mesa de trabalho pensando na ordem recebida e repassada para Dionel. Era de fato uma loucura, uma insanidade em sua opinião fazer aquilo, mas ordem dada e transmitida pelo Senhor, era coisa que não podia ser discutida e não tinha a menor ideia de como veria aquilo o poderoso senhor das trevas, mas enfim, tirava o peso de suas costas.

 

Dionel saiu da sala de Noturiel preocupado. Primeiro porque deveria descer até as profundezas e repassar a ordem recebida diretamente para o poderoso senhor da escuridão e mesmo não temendo por sua vida imortal, não sabia o que poderia ocorrer. Depois a ordem que deveria repassar em sua opinião era uma loucura, mas não podia discutir isso. Era um soldado da ordem da Sigmia e soldados desta ordem eram os que sabiam que se necessário fosse, teriam que abrir mão de suas imortalidades no cumprimento das ordens a si repassadas.

 

Preparou-se para aquela missão que poderia terminar com sua existência e despediu-se de sua amada esposa, porém nada lhe disse sobre o que teria que fazer e Agnes, sua esposa sabia bem que quando ele chegava até ele e falava daquela forma preocupada, sabia que poderia nunca mais chegar a vê-lo, mas amava demais Dionel e desde que o conhecera sabia que algo poderia afastá-los algum dia.

 

Agnes trabalhava no centro de recuperação e por pouco não fora enviada para as profundezas por conta da amizade que tinha com sua saudosa amiga e superiora Kristyma e nem de longe imaginaria que a ordem recebida por seu amado esposo tinha a ver com a vida de sua amiga, agora no mundo carnal.

  

Após as despedidas, onde Dionel e Agnes se despediram após trocarem um beijo apaixonado, este saiu pela porta de sua moradia, já preparado para que aquela talvez, quem sabe, tivesse sido a última vez em que estaria vendo sua amada.

 

Estava preocupado e por amor, várias vezes pensara em pedir transferência, mas membros escolhidos e ativos na ordem da Sigmia não podiam mudar de função. Só havia uma forma de se desligar como membro da Sigmia e isso seria morrer a serviço da ordem.

 

Saiu e desceu até os imensos portões das muralhas das profundezas. Mesmo sendo um soldado de fibra sentiu um arrepio percorrendo lhe todo o corpo. Sabia que ao cruzar aquele portão poderia nunca mais voltar, mas tinha sua missão e apresentando-se para o soldado que guardava a entrada disse...

 

- Trago uma mensagem a ser transmitida diretamente ao poderoso senhor das trevas.

- Tem ideia de onde está querendo entrar? Perguntou o soldado sorrindo.

- Tenho sim e ordens são ordens e tenho que as cumprir.

- Você quem sabe, afinal a imortalidade até agora é sua. Aguarde que vou chamar meu superior.

 

Pouco depois aparecia um ser enorme. Dionel arrepiou-se ao vê-lo. Não era um ser qualquer da forma que conhecia. Era em síntese algo na mistura de sua forma, misturada com uma forma bestial, completamente fora dos padrões conhecidas e acima de tudo enorme.

 

- Quer falar com meu amo e senhor? Perguntou com uma voz ainda mais assustadora que sua forma.

- Sim! Trago mensagem que deverá ser repassada diretamente para ele. Respondeu.

- Não tem medo de onde está se metendo soldado?

- Não! Sou um soldado e sei de minhas responsabilidades.

- Bem! A vida imortal é sua e estará abandonando-a no momento em que cruzar este portão.

- Como assim? Perguntou Dionel preocupado.

- Oras soldado! Não acha que entraria no reino das profundezas com poderes de imortalidade, acha?

- Não! Respondeu Dionel sem muita convicção.

- Não te avisaram disso? Perguntou aquele ser assustador.

- Um soldado da ordem não se assusta ao cumprir as suas ordens. Retrucou.

- Hum! Um soldado da Sigmia? Interessante!

- Conhece a Sigmia? Perguntou curioso Dionel.

- Não interessa. Quer mesmo entrar ou quer desistir? Ainda está em tempo.

- Tenho ordens e elas devem ser cumpridas, mesmo que eu morra tentando.

- Bem, eu avisei. Acompanhe-me.

 

O enorme portão foi aberto. Dionel acompanhando aquele ser imenso o transpôs. Imediatamente o mesmo se fechou atrás de si. Sentiu uma sensação estranha, do tipo como se estivesse nu. Aquele ser olhou para ele com admiração e ao mesmo tempo com desprezo e sorriu. Dionel deixara ao cruzar o portão a sua imortalidade estava abrindo mão de sua vida.

 

Dionel se surpreendeu. Imaginara o reino das profundezas de uma forma e ela era totalmente diferente daquilo que previra. Não havia por aquele caminho em que estava o que pensara. Por sua cabeça passaram que veria fogo, corpos queimando e todo tipo de atrocidades, porém, caminhava por um local limpo, arrumado e bem cuidado. Não havia jardins ou flores, mas não era totalmente desagradável.

 

Perdeu a noção de espaço, mas logo chegaram a um imenso complexo de construções e logo adiante ao prédio onde estavam se dirigindo. Era enorme. Imenso e cruzaram os portais daquela imensa construção. Chegaram a uma imensa sala e aquele ser comunicou a outra criatura estranha, mas nem tanto horrenda sobre o que Dionel desejava. Saiu em seguida e doze soldados com armaduras negras o rodearam. Aguardou até que o conduzissem por um imenso corredor.

 

Chegou ao final dele e novamente foi trocada informação para logo em seguida novamente escoltado por aqueles doze soldados seguiram por outro corredor até chegar a uma imensa porta bem adornada. Pararam e os soldados se afastaram.

 

Dionel ficou ali, parado diante daquela porta até que ela se abriu e uma jovem pediu que a acompanhasse. Ficou surpreso. A jovem era linda e possuía um corpo perfeito. Pareceu-lhe que estava no mundo terreno e ela sentindo isso nele sorriu, mas nada disse e o conduziu até outra porta. Os soldados ficaram para trás e Dionel não entendeu nada e a jovem sorrindo perguntou-lhe...

 

- O que houve? Está surpreso?

- Não! Sim! Respondeu ele sem jeito.

- Acreditava mesmo que nas profundezas haveria apenas fogo, corpos queimando e destruição, além de seres disformes e bestas descomunais?

- Nem sei o que eu acreditava. Respondeu.

- Nem tudo o que se acredita ser é. Meu nome é Lídia. Siga-me, por favor, que, meu senhor, o está esperando.

 

Dionel a seguiu não sem reparar em seu belo e formado corpo mortal e transpuseram aquela imensa porta. A sala a seguir era imensa. Muito bem adornada com requinte de extremo bom gosto e luxo. Ouro e prata, recheado de pedras preciosas a adornavam com graça. Surpreendeu-se e chegou até um arco que dava entrada para a sala principal, esta ainda mais rica em luxo.

 

Lídia sorrindo intimamente, mas sem nada dizer o levou até onde estava sentado seu amo e senhor. Deixou-o lá parado. Petrificado e saiu. Diante de si estava o que seria chamado ou denominado como o maior destruidor da mortalidade. O inimigo número um do universo celeste e ao vê-lo em sua frente Dionel não sabia o que dizer.

 

- O que foi soldado? Esperava encontrar o que aqui? Ou me imaginava de que forma?

- O senhor é que é o poderoso senhor das trevas? Perguntou temeroso.

- Sim! Qual a dúvida? Prefere me ver de outra forma, ou da forma que dizem que eu tenho ou teria? Perguntou sorrindo.

- Não senhor!

- Tudo bem. Sente-se. Sei que trazes mensagem para mim vinda diretas do Poderoso chefe. Do que se trata?

- O que trago não é anotado, mas sim transmitidas ao meu ouvido e que deveria ser-lhe transmitido através de minha boca, pois é de extrema segurança e sigilo.

- Está bem, mas não enrole. Tenho mais o que fazer. O que meu pai quer que eu faça?

- Seu Pai?

- É! Não sabia? Mais meu que seu na verdade. Retrucou sorrindo.

- Bem senhor, apesar de parecer loucura a ordem que trago e que vou lhe transmitir é sobre o general Moturiel e sua esposa Kristyma.

- Opa! A coisa deve ser séria. Saiam todos. Ordenou.

 

No mesmo instante, vários soldados e outros saíram daquela imensa sala. Atônito Dionel os viu saindo e pior, nem notara a presença deles ali e sorrindo com a sua surpresa o poderoso senhor das trevas pediu para que ele se sentasse.

 

- Diga-me agora o que meu Pai quer de mim?

- Ele me enviou para que lhe pedisse que interviesse no mundo mortal com algo sobre o general Moturiel e sua esposa Kristyma.

- Porque ele quer se meter com quem está quieto? Moturiel nem tem idéia de quem foi e leva uma vida mortal de dor e sofrimento, mas não acho que fosse prudente mexer com ele. Seria uma insanidade.

- O que ele me ordenou fosse que lhe solicitasse que fizesse de tudo para que o general se encontre com sua amada esposa, que agora se encontram no mundo mortal.

- Fizesse de tudo o que? Matá-los, por exemplo?

- Não! Matar nunca.

- Então o que ele quer de mim? Quer que eu os torture?

- A ordem dada a mim foi de que o senhor saberia o que fazer, mas que eu deixasse claro que em momento algum eles poderiam se encontrar novamente.

- Isso é fácil! Basta apenas dar prazeres terrenos a ambos que eles jamais se reencontrarão, mesmo porque ele nem perto dela está.

- Não sei sobre como fazer senhor. Apenas vim lhe transmitir as ordens recebidas.

- Qual é o seu nome soldado?

- Dionel senhor!

- Pelo que sei você é da ordem da Sigmia, é isso?

- Sou sim senhor!

- É uma ordem secreta, não é?

- Eu acreditava que fosse senhor.

- Aqui, para mim nunca há segredos. Nem do mundo mortal e nem do imortal soldado.

- Você é casado?

- Sou sim senhor!

- Ama a sua esposa?

- Amo sim senhor. Muito.

- E sabe que ao ter cruzado os portões de meu reino perdeu sua imortalidade?

- Foi o que seu soldado me disse antes de eu entrar senhor.

- Assustou-se com ele?

- Digamos que me surpreendi.

- Mas ele te assustou? Responda com sinceridade.

- Um pouco. Na verdade, senti um arrepio pelo desconhecido senhor.

- E quando viu Lídia se surpreendeu?

- Sim! Não esperava ver uma criatura tão formosa no seu reino senhor.

- E quanto a mim, se assustou com a minha aparência?

- Não senhor! Na verdade, se é que posso dizer, fiquei surpreso. Esperava o inesperado.

- Me fale sobre Agnes. Perguntou sorrindo.

- Minha esposa?

- Pelo que eu saiba ainda é sua esposa.

- O que quer saber dela senhor?

- Apenas saber se ela está bem, se a ama, se ela o ama, o que tem ou tinha de projetos e sonhos futuros, afinal você pode não mais sair daqui e com isso seus sonhos e projetos não se realizariam.

- Pensávamos em termos filhos e sermos felizes, vivendo um para o outro.

- E acha que a Sigmia iria deixar você conseguir isso?

- Como assim senhor? Perguntou curioso e assustado ao mesmo tempo.

- Simples Dionel. A Sigmia não quer soldados com corações puros. Vocês são máquinas descartáveis deles e não seres vivos ou não se deu conta disso?

- Não tenho o coração tão puro senhor. Antes de conhecer Agnes eu não me importava com as ordens que recebia e as cumpria sem questionar, mesmo que aquilo causasse mal e destruição, mas ela mudou tudo na minha vida.

- Quer se libertar da ordem Dionel?

- Como assim senhor?

- Sair da ordem. Deixá-la. Poder vier seu grande amor e realizar seus sonhos e projetos ao lado de sua amada esposa.

- Isso é impossível senhor. Pelo que sei, ou que fiquei sabendo um soldado da ordem é um que jamais poderá sair dela.

- Engano seu. Houve alguns que saíram dela.

- Então é possível isso?

- Sim, mas tem duas formas. A minha e a deles.

- Não estou entendendo senhor.

- Simples! Da minha forma você volta pega sua esposa e retorna e vem me servir aqui.

- Ela não viria nunca senhor.

- Tem a outra forma então.

- Qual senhor?

- Você volta. Pede seu desligamento para sair da ordem e eles te liberam.

- Esta então é a melhor forma.

- Acha mesmo?

- Sim! Parece perfeita.

- Não existe perfeição. Hungro que o diga.

- Quem é Hungro senhor?

- Hungro é um ex-membro da Sigmia e também é aquele soldado que lhe trouxe para dentro dos portões.

- Aquele ser enorme?

- Ele mesmo, mas ser é um elogio para ele não acha? Respondeu sorrindo.

- Não sabia como qualificá-lo. Desculpe-me, mas o que aconteceu com ele?

- Ele pediu para sair, não deixaram. Ele insistiu, não o ouviram e aí ele resolveu sair e deram um jeito nele e o jogaram para cá.

- Ele era normal?

-Tanto quanto você.

- E ele ficou desfigurado quando veio para cá?

- Não! Tanto ele quando a sua esposa vieram para cá já daquela forma deformada e eu só o acolhi e pelo porte físico dele bem avantajado o coloquei diante do portão para intimidar estranhos. Respondeu gargalhando.