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Título   O diabo mora dentro de  mim Gênero Suspense
 
     
     
     
     
     
 

 

Título original: O Diabo mora dentro de mim

Romance / Suspense

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

Nunca ouvi alguém dizer que tinha pacto verdadeiramente com o diabo, ou seja, alguém que deixasse a porta aberta para que ele usasse, se necessário o seu corpo ou se atendesse aos seus pedidos, mas da mesma forma que nunca ouvi dizer, não queria dizer que eu duvidaria disso e quando eu menos esperava tive a surpresa de certo dia ao me deixar ver a luz da sala acessa e eu tinha certeza que havia apagado a mesma a alguns minutos atrás antes de me recolher.

 

Levantei-me e fui até o interruptor e sem olhar para a sala apaguei a lâmpada. Virei-me para voltar para o quarto já estando com os olhos demonstrando sonolência e apaguei novamente e ao voltar-me para o quarto lembro-me que dei dois passos e a luz ascendeu novamente.

 

 - Que saco! Deve ser problema no interruptor, mas amanhã eu verei isso. Disse para mim mesmo.

 

Lembro-me de ter apagado novamente e de novo voltou a ascender e aí o sono foi embora de vez e somente aí foi que virei meus olhos para a sala e vi confortavelmente um jovem bem vestido sentado na poltrona me olhando me dando um tremendo susto.

 

- Calma que não sou ladrão! Disse o jovem suavemente.

- Tudo bem, mas se não é o que faz aqui porque sei que a porta eu tranquei e sempre que a tranco confiro todos os dias pelo menos duas a três vezes e as janelas sempre faço o mesmo se bem que aqui no décimo oitavo andar somente o homem aranha conseguiria entrar.

- Também não entrei nem pela porta e nem pelas janelas. Não quer s sentar um pouco. Quero falar com você.

 

Vendo a forma educada que ele falava comigo e aparentemente não demonstrando perigo algum sentei-me na outra poltrona e fiquei esperando que ele se manifestasse.

 

- Você acredita em Deus? Me perguntou.

- Sim! Muito.

- Se acredita em Deus também acredita em anjos, correto?

- Sim, mesmo porque escrevo sobre estes assuntos também.

- E se acredita em Deus e nos anjos então acredita na existência do diabo, correto?

- Sim! Também escrevo algumas coisas sobre ele.

- E o que acha dele?

- Do diabo?

- É!

- Bem, pela descrição humana de criação eu diria que ele seria um ser monstruoso, com rabo e chifres, com a cor vermelha e que só quer destruir as pessoas.

- Cruzes que não me espetem! Pensa isso mesmo?

- Não! Eu disse que na descrição humana de criação eu diria que ele seria um ser monstruoso, com rabo e chifres, com a cor vermelha e que só quer destruir as pessoas, porém, na minha visão real acho que ele seja um ser tão igual aos outros anjos, porém mais bonito e que tenha sido injustiçado quando foi convidado a ir para o inferno em um pacto firmado com o papai.

- Não creio que pense isso do diabo.

- Eu já escrevi inclusive sobre isso, mas é claro que não leu, afinal ninguém lê o que eu escrevo.

- Falta de patrocínio?

- Bem por aí e se quer saber já estou cansado de escrever, se bem que eu sempre digo isso, mas não consigo para de escrever.

- Não deve e nem pode parar de fazer isso.

- Parar de escrever?

- Isso! Você tem talento e dom para tal coisa, além é claro de alguns guias que adoram lhe colocar histórias na cabeça, não é?

- Pois é, mas já que sabe disso tudo me diga quem é você!

- Promete não se assustar e ter uma crise de histerismo?

- Não nem que me diga que você seja o diabo em pessoa.

- Pois é! Eu sou exatamente ele, o único, o primeiro filho, o que fez o pacto com o papai porque alguém teria que cuidar do que Ele pretendia mandar para o novo reino.

- Olha! Se eu fosse um cara mais cético do que eu começo a ser diria que você seja ou fosse um maluco que entrou aqui sabe-se lá como ou por onde e veio para gozar da minha cara, porém, vou acreditar que seja e acreditando, me diga porque está aqui a esta hora falando comigo?

- Quero te usar é por isso que estou aqui.

- Me usar? Tipo assim como pegar meu corpo e sair por aí passeando na rua.

- Não é isso, mas quem sabe ocasionalmente isso.

- Porque eu, caso isso fosse verdade?

- Pelo que acabou de me dizer sobre mim

- Sei, mas e o não ocasionalmente?

- Digamos que iremos sair para passear e quando tiver que falar algo para as pessoas ou responder me permita que eu use a sua boca para tal.

- Hum! Digamos que eu concorde, vai ser malcriado, estúpido e abusando do seu poder destruir as pessoas?

- Não! Isso não é malcriado e estúpido você é expert nisso, não é?

- É dizem isso as vezes.

- E aí, aceita a minha proposta ou não?