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Título   O dia do perdão Gênero Espiritual
 
     
     
     
     
 

 

Título original: O dia do perdão

Romance / Espiritual

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

 

Milhões de pessoas no mundo acreditam que Deus, o pai todo poderoso exista e nos ama de verdade. Outros milhões não acreditam em nada disso e acham que é apenas um ato de má fé para extorquir dinheiro de pessoas puras e inocentes. Há ainda quem esteja à espera do Messias, mas nem se dão conta que Ele já esteve aqui diante de nós e politicamente foi crucificado. Há alguns que acreditam desacreditando e fazem barbaridades e maldades, judiam das pessoas sem se importar com as conseqüências ou até pior, usam, abusam, maltratam e descartam, porém, no fundo inconscientemente acreditam que quando estiverem partindo deste mundo para sabe-se lá onde bastará simplesmente pedir perdão ao Criador ou nem eles sabem para quem que serão perdoados e este é um dos casos, dos muitos casos de uma pecadora que certo dia, ainda jovem sentiu que sua vida estava chegando ao fim e resolveu pedir ajuda, mas sem saber para quem seria. Este é o caso de Adelaide Marquesini Lisboa.

 

 

Vitória da Conquista, Bahia, 19 de junho de 2022.

  

- Você não se preocupa com o que possa acontecer no futuro Adelaide?

- Jussara! Estou com vinte e sete anos. Estou na flor da idade. Tenho um rosto de porcelana. Sou atraente, aliás, bem acima da média das mulheres que eu já vi. Corpo perfeito, tenho milhares de homens aos meus pés que dariam o mundo por mim, sou desejada, cobiçada, admirada em qualquer lugar e quando vou na piscina aqui do clube ou na praia até as mulheres me olham com inveja e seus acompanhantes ficam e queixo caído por mim, ou seja, a minha perfeição em beleza e corpo físico está acima do topo da pirâmide dos paladares masculinos. Com isso tudo acha mesmo que eu irei me preocupar com o futuro?

- Adelaide o corpo e a beleza acabam um dia, mas a essência, estas jamais acabarão.

- Nem sei porque falo com você, afinal você no fundo tem inveja de mim, não tem?

- Não e se fala comigo é porque ainda sou a única que tolero as suas mal criações e sou sua irmã.

- Irmã mais nova que nem entende dos desejos carnais dos homens.

- Posso não entender disso, mas entendo que haja algo superior a nós e que em algum dia ou tempo irá julgar nossas ações e aí, será a hora de pagarmos o preço.

- Lindas palavras irmãzinha, mas se não sabe para se viver precisamos de comida porque sem alimentos acabaremos morrendo de fome.

- Para isso que existe trabalho oras.

- Trabalho é coisa de pessoa feia e acabada.

- Não me considero nem feia e nem acabada e trabalho, portanto está falando asneira.

- Trabalha e ganha quando por mês?

- O suficiente para colocar comida aqui dentro de casa para que inclusive você se alimente e às minhas custas se quer saber.

 

Aquelas palavras doeram dentro de Adelaide, afinal nisso sua irmã tinha razão, pois ela estava passando por uma fase difícil da qual logo passaria e quem estava bancando as despesas era justamente Jussara, mas logo ela daria o golpe no velho milionário e nadaria em dinheiro.

 

- Espero que Deus olhe para você e lhe dê algum juízo, pois isso você não tem de forma alguma.

- Ah tá! Tudo bem. Logo estarei bem e vamos ver o que dirá depois.

- O mesmo que estou dizendo agora. Um dia, a do juízo final todos nós iremos ter que prestar contas e é nesta hora que não saberemos a quem recorrer fazendo as coisas erradas. Disse Jussara saindo e deixando Abigail ali sozinha.

 

Ela ficou ali enraivecida com as palavras de sua irmã e mesmo sentindo que ela tinha razão em algumas coisas também acreditava que todos nascem um dia e em outro morrem. Muitos nasciam ricos e viviam uma vida de reis e outros como era o caso dela nascera em uma família pobre e humilde e tinham que se sujeitar à vontade alheia ou aos desejos carnais de patrões e muitas vezes patroas que só desejavam servir-se dos predicado que as mais privilegiadas possuíam e depois de serem usadas acabavam pior do que quando tentaram se dar bem ou tendo um emprego ridículo e ela não se sujeitaria a isso, pois via o que sua mãe sofreu quando se sujeitou a servir de pasto para um cara imbecil.

 

- Não! Eu jamais serei igual minha mãe. Que se dane os escrúpulos, pois saberei domar quem deseja me domar fazendo deles meus escravos antes deles a mim. Que se dane o dia do juízo final, afinal nem o que chamavam de filho de Deus agradou a todos.