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Título   O escolhido Gênero Terror
 
     
     
     
     
 

 

Título original: O escolhido

Romance / Terror

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

Brasília 21 de novembro de 2023.

 

- O que é isso que o presidente mandou para mim Roberta?

- O senhor ainda não está sabendo?

- Sabendo do que?

- Por partes senhor! O presidente mandou que o senhor fosse pessoalmente ou enviasse uma equipe a duas aldeias lá no alto do Amazonas.

- Para?

- Aí é o que eu perguntei se não estava sabendo.

- Deixa de rodeios menina e fale logo.

- Lá, no alto do Amazonas está acontecendo ou acontece duas coisas que eu na minha visão poderia ser que seriam sinistras.

- E?

- Como eu disse são duas aldeias. A Timborá e a Jiribaca. Ambas na mesma região e que não tem dez quilômetros de distância uma da outra e o que aconteceu por lá é que a Jiribaca que possuía em torno de três mil e duzentos indígenas do nada morreu por conta de uma epidemia que os dizimou em menos de três horas, enquanto que na Timborá, por uma ironia até macabra nada aconteceu.

 

- Talvez seja algo que eles possam ter comigo, não acha?

- Precisamente de três mil, duzentas e dezenove pessoas, em menos de três horas senhor?

- Talvez fosse algo que ocorreu por fatalidade naquele local.

- E como justificar que as da aldeia Timborá estão em prefeito estado de saúde e para agravar isso, aparentemente mais saudáveis do que já se encontravam antes da tragédia na aldeia dos Jiribacas.

- Realmente estranho, mas já mandaram alguém para lá?

- Por isso que o presidente mandou o comunicado para que o senhor cuide disso lá da França.

- Ele quer que eu vá lá para fazer o que?

- Aí já seria coisa entre o senhor e ele, não acha?

- Quem foi para lá?

- O professor Ramirez e toda a sua equipe.

- E o que ele relatou?

- Não conseguiu ser preciso e deu duas teses para se discutir. A primeira era que o que aconteceu com os Jiribacas é algo que não há até o momento uma explicação lógica, mesmo porque a princípio não há nada que ateste o tipo de envenenamento ou coisa do tipo, mas isso é coisa recente, de ontem ainda.

- E como isso chegou tão rápido aqui?

- No meio dos que estão lá com o professor Ramirez há uma equipe de jornalismo e deram a nota ontem à noite no jornal da emissora.

- Que merda! Primeiro eles soltam as notas na TV e só depois que ficamos sabendo.

- Audiência, não é senhor.

- Mas o que sabem da outra aldeia?

- Segundo o relato da jornalista e do professor Ramirez isso se deve ou acredita-se ser por causa de uma pessoa que apareceu lá a duas semanas e que estão cultuando-o como se fosse um deus.

- Aí já é demais! Vu para lá agora mesmo. Shirley! Desmarque todos meus compromissos, chame minha equipe e providencie o transporte para o local que a Roberta irá lhe passar. Parto para lá imediatamente e quero ver com meus olhos o milagroso e o que tem por trás disso.

- Sim senhor respondeu Shirley.

 

Se tinha algo que o ministro Severo era é ser covarde ou omisso. Médico de carreia e que aliado a isso se tornara tenente coronel das forças armadas. Não era evangélico, mas sim católico de família a qual era muito devota e acreditava em um ser superior que fora o Criador de tudo que existe na vida. Amava temas sobrenaturais e seria a pessoa certa para ocupar aquele ministério precedido por outros acomodados e fora escolhido a dedo pelo presidente.

 

Possuía uma equipe que não era ligada a ninguém e que seguia as suas ordens como verdadeiros soldados guerreiros e cada um deles estavam sempre preparados para qualquer missão fosse onde fossem chamados e ordenados para irem que comandados pelo capitão Hermógenes sabiam que ordens dadas eram ordens que deveriam ser cumpridas e o detalhe nesta equipe de soldados era que o mais novo tinha trinta e um anos, portanto, eram pessoas que antes de serem pessoas eram profissionais que lutavam por uma causa só, a de prestar serviço à população brasileira.

 

- Senhor! A equipe já foi avisa e espera na base área ao lado do avião que os levará até a base aérea de São Gabriel da Cachoeira e de lá até a região das aldeias seis helicópteros, se necessário forem estarão à disposição. Informou a competente Shirley.

- Temos tantos helicópteros em uma base aérea tão pequena?

- Isso não perguntei senhor, mas posso checar se desejar.

- Não precisa. Roberta! Avise ao presidente que estou saindo com minha equipe em missão dada. Pediu o ministro Severo saindo.

- Ele sempre foi assim rápido e pratico Shirley? Perguntou Roberta.

- Desde que o conheci ele é assim e segue o lema de que ordens dadas são ordens que devam ser cumpridas.

- Hum! Ele é casado?

- Porque quer saber, estaria interessada? Perguntou Shirley sorrindo.

- Olha que ele não é de se jogar fora, mas eu não suportaria um homem assim tão compromissado com seu trabalho.

- Foi o que a ex dele disse antes de se separarem.

- Imaginei isso, se bem que é um tipão de homem, daqueles de balançar corações, mas deixa eu voltar ao meu trabalho.

- Até mais! Respondeu Shirley sorrindo.

 

Realmente, o tenente coronel Severo Gomes Pedrosa era um homem admirável. Alto e dos seus imponentes um metro e noventa e cinco de altura carregava a força, a determinação, inteligência e a fé em Deus e em seu trabalho. Era novo ainda e faltavam pouco mais do que dois meses para completar seus quarenta e um anos os quais foram dedicados a trabalhos no país e servindo de ajuda no exterior e com isso ajudou ao caos da Somália, Burundi, Sudão e Malauí. Também ajudara no caos impetrado no Haiti e muitos casos da falência múltipla no governo anterior na própria nação.

 

Sua equipe não era tão diferente de si próprio e o seu fiel escudeiro o capitão Hermógenes quase da sua estatura era outro que participara em tudo junto de si e ironicamente se formaram em medicina juntos além de carregarem a amizade desde os tempos de colégio.

 

A equipe toda era composta de trinta e dois soldados altamente treinados em todo tipo de lutas e armamento e dentre eles se destacava a tenente Jennifer Rodrigues Soares a qual era considerada como se fosse a inteligência artificial da equipe, pois sua memória e rapidez em resolver as coisas era surpreendentemente de teor incalculável. Já os demais soldados seriam difícil dizer quem era melhor ou melhor da equipe, pois a sintonia entre eles era milimetricamente precisa. Cada um deles sabia onde deveriam se encaixar em cada missão.

 

- Capitão! Tudo pronto para a partida?

- Sim senhor!

- Jennifer! Minha farda está no lugar?

- Sim senhor!

- Então virem os olhos para o lado porque irei me trocar.

 

Todos riram, pois, o ministro do palácio era um homem, mas ali, o tenente coronel Severo era como se fosse um irmão de cada um deles e tinham honra e orgulho por servirem àquele homem.

 

- É sobre aquele assunto das aldeias coronel?

- Tenente coronel, mas é sim. Coisa estranha, mas me confidenciaram ou todos já sabem porque a jornalista já divulgou é chamado de deus entre os indígenas.

- Foi ela quem te cotou isso senhor?

- Ela quem?

- A jornalista!

- Nem sei quem é esta maluca que se meteu nisso.

- Não sabe quem é ela?

- Não, porque eu deveria saber?

- Ah o senhor a conhece bem, aliás muito bem pelo que sei.

- Não! Não vá me dizer que a jornalista é a Karla?

- Ela mesmo senhor!

- Que merda! Tinha que ser ela.

- O senhor sabe que ela adora estas missões de reportagens.

- Pior que sei e nem sei se foi ela ou eu que discutíamos mais sobre o trabalho.

- Se me permite dizer pela amizade de anos e enquanto ainda está só de cueca, ambos são terrivelmente teimosos.

- Só de cueca! Foi boa esta, mas deve ter sido por isso mesmo. Eu com nossas missões hiper perigosas e ela em reportagens ainda mais perigosas. Eu não concordava que ela corresse perigo e ela fazia o mesmo. Perfeitos um para o outro, mas isso nunca daria certo por causa das nossas convicções.

- Quem sabe isso não mude e vocês se acertem de novo senhor.

- Eu amo aquela mulher assim como sei que ela me ama, mas par darmos certo só se ocorrer um milagre que mude nosso modo de pensar ou de ver a vida. Pronto! Já estou fardado. Vamos para mais uma coisa doida de nossas vidas. Imagine só acharem que ele seja um deus.

- Não estranhe isso, pois muitos sofrem de doença por falsos profetas aqui no meio de nossa população senhor.

- Pior que é, mas deixemos a política de lado e vamos honrar a farda que usamos. Fieis amigos e soldados “Futura Dei est” bradou e logo levantavam voo.