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Título   O expresso do amanhã Gênero Ficção
 
     
     
     
     
     
 

 

Título original: O expresso do amanhã

Romance / Ficção

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

Buenos Aires, 23 de outubro de 2094.
Federação Sul Americana do Comércio.

 

- Senhores estamos aqui reunidos hoje para tratarmos de um assunto que ajudará todos os países no trajeto já elaborado abrangendo os país sul americanos, da América Central e o México que está na América do Norte e o intuito de fazermos isso, com a ponta final desta enorme estrutura aqui em Buenos Aires na Argentina que contará com um ponto de acessos e depois com passagem por Montevidéu no Uruguai o qual contará também com um ponto de acesso e posteriormente o Brasil com pontos nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Brasília e Manaus, com isso contando com quatro pontos, Bogotá com um ponto de acesso, e também com a Cidade do Panamá, São José na Costa Rica, Manágua na Nicarágua, El Salvador, Cobain na Guatemala todos estes países com um ponto de acesso e finalmente Puebla no México onde terá inicialmente o seu ponto final de destino. Tal obra de construção visa a melhoria de transporte de tudo que hoje é feito através de navios e de caminhões e com isso, além da melhoria na qualidade de vida também trará uma diminuição do custo de mercadorias e obviamente abrindo um novo meio de transporte terrestre para passageiros. Informou o orador do evento.

- Quantos trens percorrerão esta imensa malha ferroviária senhor orador?

- Senhor Ministro do transporte da República do Uruguai a pergunta é muito oportuna. Teremos uma linha que percorrerá a linha primeira que fica aqui em Buenos Aires até a cidade de São Paulo passando obviamente pelo ponto de Montevidéu.

- Tudo bem, mas não me respondeu sobre quantos três serão utilizados.

- Senhor Ministro, como eu estava informando antes de ser interrompido, haverá esta linha que denominaremos de linha um neste percurso que lhe informei, a linha dois compreenderá de São Paulo até Manaus e a linha três que compreenderá entre as cidades de Manaus até Puebla no México como já foi informado nos documentos que todos têm em mãos, mas informando ao senhor que talvez não tenha notado isso que estão nos documentos, teremos dois trens. Um que sairá de São Paulo com destino a Buenos Aires e outro que sairá daqui de Buenos Aires com destino à cidade de São Paulo no mesmo horário, mais precisamente às sete horas da manhã em horário de Brasília. O mesmo ocorrerá, no mesmo horário da cidade de São Paulo com destino a cidade de Manaus e outro da cidade de Manaus para a cidade de Puebla no México e com isso, teremos seis veículos rodando pela via férrea todos os dias nestes segmentos informados. Com isso, antes que perguntem o que está descrito nos documentos dois trens e apenas dois deles sairão um de Puebla e outro de Buenos Aires no mesmo horário, ou seja as oito horas da manhã em horário de Brasília e estes dois veículos compostos de trezentos e vinte vagões cruzarão todo este imenso percurso. Ficou claro?

- O que poderá ser transportado nestes veículos ferroviários?

- Como eu disse senhor Ministro da Guatemala, nos dois veículos que farão o trajeto de ponta a ponta tudo que for e estiver dentro das normas de segurança internacional, além é claro dos passageiros e os seguranças para que se cumpra o ritual determinado. Ficou claro isso também?

 

As perguntas e respostas e as dúvidas para aqueles que sequer chegaram a ler os documentos que todos os presentes receberam foram detalhadas e esclarecidas e o protocolo que deveria durar no máximo duas horas se prolongou por quase seis, mas finalmente terminou e poderiam começar a dar início na construção na maior obra de engenharia depois da expendida construção da muralha da China.

 

- Está cansado amor?

- Um pouco! Tem gente que só vem nestas reuniões para perturbar.

- Por não lerem, não é?

- É!

- Porque te escolheram para ser o porta voz destas explicações?

- Talvez porque eu seja o mais bonito de todos, não acha?

- Seu bobo!

- Estava brincando, mas acho que porque além de eu ser um dos projetistas e idealizador desta nova muralha, mas férrea a qual poderá ser vista de fora do planeta deva ter sido porque nosso presidente acreditasse que somente eu teria saco para agüentar estes idiotas engravatados.

- E tem saco para isso?

- Sinceramente?

- Sim!

- Não! Respondeu Eduardo.

- Podemos ir agora para casa?

- Não minha amada Leonor! Ainda não. Tenho que ver o que los hermanos argentinos começam a trabalhar por aqui.

- Você não tem gente de sua equipe de fiscalização e orientação aqui?

- Tenho, mas a primeira pedra em outro país e este sendo no primeiro ponto de acesso acredito que eu teria que ver.

- AH tá! Este é o bom e comprometido tenente coronel projetista desta imensa malha ferroviária internacional.

- Uau! Gostei desta parte. Quer ir comigo até onde começarão a dar início da obra aqui ou prefere ir para o hotel e me aguardar lá?

- Imagina que eu iria deixar meu marido sair sozinho por aí. Vou com você é claro. Respondeu Leonor sorrindo.

 

Sorrindo e de braços dados acompanhados de uma pequena, mas fiel equipe de segurança saiu do imenso salão dentro da casa rosada para irem até o ponto inicial daquela imensa obra que não seria apenas uma obra de transporte, mas sim de um caso emergencial de escape caso fosse necessário, porém esta informação só possuía o alto escalão dos países que teriam as linhas cruzando os seus territórios, pois Edmundo, um cientista amigo de Eduardo havia previsto que, no decorrer dos próximos cinquenta e sete anos um cataclisma poderia causar danos irreparáveis para a fauna, flora e tudo causado pelo efeito estufa que ninguém se preocupava em resolver e está imensa obra poderia ajudar e muito no transporte, pois se o pior acontecesse os aviões não teriam mais validade alguma devido a visibilidade zero nos céus do planeta e duvidando disso, os Estados Unidos não quis participar do projeto, mesmo o Canadá tendo desejado fazer parte.