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Título   O feiticeiro Gênero Ação
 
     
     
     
     
 

 

Título original: O feiticeiro

Romance / Ação

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presentes, passados ou futuro...
Pode ou não ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

Piraqueira, Alagoas, 12 de dezembro de 2021.
Praia do sonho, 23:54 PM.

 

 

- Que lugar mais sinistro. Não sei onde estou, mas acabou dando certo. Consegui fugir dos caçadores do rei. Pensou.

 

Levantou-se e tirou a areia que estava em sua boca, pois tinha certeza de que mudava de era e cairá de cabeça ali naquele lugar. Olhou para os lados e diante de si viu uma quantidade enorme de água e só teve a certeza disso indo até lá e provando.

 

- Onde será que estou? A água aqui é totalmente salgada.

 

Olhou para os lados e viu logo adiante o tipo de tochas acessas e cautelosamente foi caminhando através da areia sem se atrever no entanto de ser visto, pois estava exausto e suas forças pareciam tê-lo abandonado.

 

Não estava conseguindo entender até onde tinha ido em sua mudança na magia e nem calculou o tempo e o espaço, pois se fosse apanhado seria executado sem ter tempo de se defender e queria saber a todo custo onde estaria, mas em nada tinha a ver com o local de onde viera.

 

Caminhou mais um pouco e viu algumas pessoas seminuas saindo de dentro da água e riam umas para as outras como se estivessem se divertindo e procurou um lugar com menos claridade onde pudesse apenas vê-las sem ser visto.

 

Não soube como, mas conseguiu ir entendendo o que diziam mesmo estando longe de seu local de origem e as mulheres praticamente nuas brincavam uma com as outras como se provocassem os dois homens ainda novos que as acompanhavam.

 

- Joana! Não lhe disse que meu irmão era tímido?

- Tímido até demais!

- Porque não tenta beijá-lo?

- Nunca, porque é bem capaz dele me agredir ou me tocar para longe dele.

- Ah! Ele não é tão selvagem.

- Sei que não é. Ele é só tímido, não é?

- É, mas pode ser que ele não goste de mulheres também. Disse Izabel sorrindo.

- Ei! Está falando de meu irmão.

- Sei que estou Dolores, mas nunca vi alguém como ele que tem este monumento querendo algo com ele e ele nem aí.

- Vai ver que ele deseje você. Falou Joana.

- Duvido, mas se quiserem eu vou lá ver se ele está a fim de mim mesmo.

 

Iam continuar caçoando do garoto quando do nada ouviram um barulho e foram ver o que era e deram de cara com um homem ainda jovem alto e forte usando uma roupa estranha e segurando o tipo de uma varinha na mão.

  

Não se assustaram com a pessoa, mas acharam estranho a roupa que ele usara ali naquele lugar e noite tão quente.

 

- Oi! Cumprimentou Dolores.

- Oi!

- O que está fazendo aí?

- Heim! Acho que estou perdido. Respondeu sem saber o que dizer.

- Perdido não está mais porque nos achou, mas quem é você, pois daqui você não é.

- Eu não sei, não me recordo de meu nome.

- Como que não? Perguntou Joana.

- Parece que caí aqui de cabeça e sei que sou de longe, mas não me recordo de meu nome.

- Bem de longe deve ser mesmo porque ninguém usa roupas iguais as suas por aqui, mas porque estava se escondendo? Perguntou Joílson o irmão de Dolores.

- Longa história para contar agora.

- Temos tempo se quiser contar! Comentou Izabel.

- Vocês jamais entenderiam se eu contasse e antes de qualquer coisa iriam dizer que sou louco.

- Louco eu não diria que é, mas você me parece mais com um daqueles magos iguais ao Merlin do rei Arthur.

- Vocês conhecem o Merlin?

- Claro que não! Foi só um comentário. Respondeu Joílson.

- Eu estou procurando por ele mesmo, sabem onde eu poderia encontra-lo?

- Agora é você que está de gozação conosco. Falou Dolores sorrindo.

- O que é gozação?

- De onde você é?

- De um lugar muito longe, mas muito longe mesmo e de um tempo que nem daria para saber o quanto seria longe.

- Não vá me dizer que é um bruxo ou um feiticeiro? Perguntou Joílson.

- Como sabe disso?

- É?

- Digamos que sei fazer algumas coisas que vocês não estão preparados para ver.

- Você está dizendo que não podemos ver algo sobre bruxarias ou feitiarias? Perguntou Joana.

- Sim! A mente de vocês pode não estar preparadas para isso.

- Ah não! Veja isso então. Disse Joana pegando o seu celular que estava ali nas suas coisas na praia.

 

Abriu o aparelho com o estranho olhando para ela sem saber o que era aquilo e mexendo algumas coisas no aparelho abriu em um filme de magia e mostrou para ele.

 

- Salomon!

- Quem é Salomon? Perguntou Dolores.

- Salomon Duncan!

- Quem é Salomon Duncan? Perguntou Joílson.

- Salomon Duncan é o meu nome.

- Hum! Nome bem diferente. Comentou Joana.

- Me recordei agora. Vim para cá do ano de quinhentos e quatro fugindo dos impiedosos cavaleiros assassinos do rei Arturo IV.

- É! Você é doido mesmo. Falou Joana sorrindo.

- Posso provar que sou um feiticeiro, gostaria de ver?

- Duvido que seja e se for me transforme em uma galinha. Quero ver se é bom mesmo.

- Tem certeza disso?

- Claro que sim. Vamos ver se consegue mesmo.

- Você é quem sabe, mas depois terá que ficar dois dias na forma que será transformada.

- Aí que medo. Vamos lá, eu autorizo a me transformar em uma galinha.

- Tem certeza disso?

- Vai logo antes que eu te chame de mentiroso.

- Bem, foi você quem pediu. Disse Salomon mexendo em sua marinha.

 

Todos haviam se afastado de Joana e ao mexer na varinha uma nuvem de fumaça se formou e em seguida assim que ela se dissipou ali, diante deles estava uma galinha de angola cacarejando.

 

- Não acredito nisso! Falou Dolores de queixo caído.

 

Na verdade, todos eles estavam de queixo caído e o olharam assuntados.

 

- Calma que eu sou do bem e ela só está assim porque exigiu, mas não se preocupem porque daqui a dois dias ela retornará sendo quem era.

- E o que faremos agora?

- Cuidem bem dela para que nenhum lobo a cace e a devore.

- Não temos lobos por aqui, mas ela agora está sendo o que sempre foi ou quis ser, uma galinha. Disse Joílson sorrindo.

- Joílson! Ralhou Dolores.

- Ué! Ela não vivia se oferecendo? Pagou pelo que disse. Falou ele sorrindo.

- Consegue trazê-la de volta? Perguntou Izabel.

- Não! A transformação geralmente serve para proteger os magos de algum perigo, mas o tempo de retorno é de dois dias inteiros.

- Então teremos que escondê-la e protege-la? Perguntou Dolores.

- Esconder, proteger e alimentar e não deixe que ela fique comendo sujeiras.

- Porque? Perguntou Izabel.

- Porque senão elas não os perdoarão por isso.

- Engraçadinho! Falou Izabel não contendo o riso.

- Preciso de ajuda por um dia. Podem me ajudar? Depois irei embora.