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Título   O grito Gênero Terror
 
     
     
     
     
 

 

Título original: O grito

Romance / Terror

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presentes, passados ou futuro...
Pode ou não ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

Florianópolis, 24 de dezembro de 2019.
19:02 PM.

 

 

- Filha! Venha me ajudar a terminar as coisas. Chamou Beatriz.

 

Chamou e nada de Ieda atender e tinha muitas coisas para terminar porque dali a pouco tempo a família começaria a chegar.

 

- Filha! Cadê você?

 

Nada dela responder e Beatriz resolveu ir até o seu quarto no andar superior para ver o que estava acontecendo.

 

Colocou as luvas que estava usando sobre o aparador na cozinha e subiu a escada chamando por sua filha que nada respondia. Galgou todos os andares e foi até a porta do quarto onde ela dormia. Bateu na porta e nada dela responder. Se preocupou e virou a fechadura. Entrou e tudo ali estava na penumbra, pois a janela estava fechada e a cortina também. Chamou novamente e teve um choque. Ieda segurava nas mãos uma faca.

 

- O que é isso filha?

- Eu te odeio!

- Calma filha! Me odeia porquê.

 

Estas foram as últimas palavras pronunciadas por Beatriz, pois teve sua garganta quase arrancada do pescoço por aquela faca afiadíssima. Seu corpo caiu ao chão e calmamente Ieda a tirou de perto da porta tirando da visão de quem abriria a porta. Sentou-se.

 

Quarenta minutos depois Cássia chegou e chamou pelas duas e nada de ouvir qualquer coisa. Subiu as escadas, foi para seu quarto e se arrumou para tomar um banho para depois ir ajudar a mãe no que ela precisasse. Abriu o Box, entrou e estava começando a se ensaboar quando Ieda entrou em seu quarto, foi até toalete e sem que Cássia visse ela ali dentro abriu a porta do Box disse que a odiava e penetrou a afiadíssima faca em sua garganta matando-a na hora e ficou ali vendo o corpo de sua irmã mais nova deslizar pela parede até ficar inerte no chão morta.

 

Não se abalou. Seu corpo parecia longe dali e sem se importar que estava molhada voltou para seu quarto onde entrou e fechou a porta. Sentou-se em seguida e ficou ali parada até que seu pai chegasse e este ela desceu quando ele mexia nas coisas na cozinha e sem dizer nada ela se aproximou dele e dizendo que o odiava também penetrou a faca em sua garganta. Após isso subiu as escadas calmamente indo para seu quarto onde a água transbordava pela banheira. Se despiu, passou uma perna e depois outra pela borda da mesma e sentou-se. Após isso pegou a faca qual ali do seu lado deixara e cravou a mesma em sua garganta morrendo logo em seguida.

 

Pouco mais de uma hora depois os familiares começaram a chegar e ao ver o patriarca ali esticado morto na cozinha se chocaram e quando subiram as escadas e viram as três lá em cima também mortas o pânico tomou conta de todos e uma coisa ficara evidente, que era coisa que apenas um deles havia realizado e no espelho do banheiro de Ieda estava simplesmente escrito eu os odeio.

 

A morte foi algo terrível de suportar e vender aquela casa foi quase que impossível, mas cinco anos depois um casal comprou a mesma e com o bebê que tinham para lá se mudaram.