Título original: O guardião

Romance / Ação

1ª edição

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 Apoio Cultural:

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presentes, passados ou futuro...
Pode ou não ser mera coincidência.
(nota do autor)

Muitas pessoas nascem e crescem sem saber o que farão na vida, porém, algumas já nascem com o destino traçado desde muito antes sequer de terem sido germinados e uma destas pessoas nascem para ser um guardião.

Milton do Carmo Moreira foi uma das raridades que nasceram com o destino traçado desde a época de seu tataravô pelo que saiba. Vinha de uma família onde o macho procurava uma esposa apenas com o intuito de que ela concebesse um filho homem e este ao nascer já começava a ser preparado para a sua missão secreta.

Poderia parecer estranho para quem não entendesse desta sina, mas assim era, foi e seria no decorrer dos anos que se seguiram e que se seguiriam ainda por muitas gerações e pela escrita sagrada da seita que se iniciara sabe-se lá quando a missão deste menino, assim que atingisse os seus dezoito anos, estando treinado em todas as formas de lutas e manuseio de armas seria enviado para o monastério que ficava em local remoto dentro da mais profunda selva e de lá, só sairia aos seus quarenta anos a fim de arrumar uma mulher que lhe desse um filho homem.

Na eminência de que fosse gerada uma menina este homem, um guardião de origem deveria tentar mais duas vezes com a mesma mulher e caso apenas geradas meninas, ele teria a obrigação de tentar com outra e outra mulher até que o intento fosse sacramentado e após isso, com o nascimento do rebento ele simplesmente pegaria o bebê recém nascido e o levaria embora deixando a mãe do mesmo abastecida financeiramente e jamais retornaria permanecendo no templo até a sua morte. Assim era, fora e seria sendo ainda por muitos anos e estes meninos homens eram denominados de Gragas, ou melhor dizendo Guardiões.