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Título   Urky Gênero Ficção
 
     
     
     
     
 

 

Título original: Urky

Romance / Ficção

edição

 

Copyright© 2024 por Paulo Fuentes®

Todos os direitos reservados

 

Este livro é uma obra de ficção.

Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor.

 

Autor: Paulo Fuentes

Preparo de originais: Paulo Fuentes

Revisão: Sônia Regina Sampaio

Projeto gráfico e diagramação:

Capa: Paulo Fuentes

 

Todos os direitos reservados no Brasil:

Paulo Fuentes e El Baron Editoração Gráfica Ltda.

Impressão e acabamento:

 

 Apoio Cultural:

 
  Lançamento de livros e/ou filmes possuem custos e o autor busca PATROCINADORES para lançar suas obras tanto para edição em formato de livros de papel ou quem sabe, para a realização de filme (s)... Caso haja interesse em relação à isso favor entrar em contato. Grato.
 

 

 

Esta é uma obra de ficção romanceada...
Qualquer semelhança com fatos presente, passado ou futuro...
Pode ser mera coincidência.
(nota do autor)

 

- Você está falando sério Emilio?
- Mais sério do que eu contaria algo de errado para a minha mãe.
- Mas eu nem conheço esta pessoa que você está dizendo que alega ser meu tio.
- Mas o testamento diz claramente seu nome.
- Tem ideia de quantos Samuéis tem no Brasil?
- Nem tenho ideia, mas o seu Samuel não é muito normal, não é?
- Acha que Samuel Luther Franze não é um nome comum?
- Só se for para você, pois para mim só é porque te conheço desde que tinha seis anos de idade.
- Tudo bem, mas isso que disse que está colocado no testamento de meu tio que nunca ouvi falar fica lá nas Minas Gerais?
- Exatamente isso e mais precisamente na cidade de Lagoa Santa. Já ouviu falar?
- Já! Eu tive uma namorada que era de lá, mas eu a conheci aqui em São Paulo a alguns anos atrás.
- De repente ela gostava muito de você e pediu para algum parente dela deixar isso para você.
- Duvido muito!
- Porque?
- Porque ela queria se casar comigo, mas eu não topei. Estava naquela fase brava da minha vida que você sabe bem qual era e ficar junto de alguém seria imprudência para não dizer burrice.
- E contou isso para ela?
- Contei do meu jeito, mas ela disse que por mim ou comigo iria até o final do mundo se eu desejasse.
- Caramba! Sério?
- Acho que mais sério do que está me contando.
- E ela não valia a pena?
- Ai que está! Valia a pena até demais, mas o trabalho que eu fazia podia ou poderia colocar a vida dela em risco e sabe que eu jamais colocaria a vide de ninguém nesta situação.
- Sei sim, mas chegou a gostar dela?
- Muito, mas já passou, mas me fale mais deste meu tio. Quem seria ele?
- O nome dele é Edésio Saldanha Menezes, ou era, está ou estaria com oitenta e seis anos e antes de desaparecer fez um testamento deixando um pedaço de terra lá em Lagoa Santa para você e mais algumas coisas.
- Que coisa! Nunca ouvi falar dele mesmo, mas tenho que ir lá?
- Tem né! Tem que ir para reconhecer a propriedade e liberar as coisas dos advogados.
- Quando quer ir para lá comigo?
- Eu!
- Sim senhor! Na alegria e na tristeza, nas porradas e nas noitadas de chopp, se esqueceu de nosso pacto?
- Porra! Que merda. Tinha que lembrar disso?
- O boca suja, fica na sua e me diga quando iremos?
- Pode ser na sexta feira logo cedinho?
- Pode!
- Não me conformo de ter que encarar mais está com você.
- Está reclamando do que? Já fiz coisas piores por você.
- É! Fez, mas tem ideia do que encontraremos lá? Perguntou Emilio.
- Nem tenho ideia e a insistência de eu ir lá receber herança de um to que nunca ouvi falar foi sua e não minha.
- Tudo bem! Você venceu. Pode mandar servir as batatas fritas com cerveja.
- Agora sim! Este é o meu amigo de jornadas inesperadas. Respondeu Samuel sorrindo.
- Vá para a merda e não force porque senão mudo de ideia.
- Está bem bebê! Não digo mais nada.
- Combinado! Vou fazer as reservas para um voo logo cedo. Pode ser no voo das seis da manhã?
- Pode! Assim chegaremos lá cedinho e quem sabe até a hora do almoço estaremos de volta.
- Vai sonhando que as coisas sejam rápidas lá da forma que quer meu amigo. Coisa de cartório geralmente é demorada.
- Marca logo isso antes que seja eu quem não queira ir mais. Disse Samuel fazendo careta.
- Espera aí que vou entrar no site da companhia aérea.

Emilio pegou seu celular, acessou a página de uma companhia aérea que geralmente usavam e chegou os vôos e de fato tinha um que saia do aeroporto de Congonhas as seis horas da manhã e que pousaria no aeroporto internacional de Confins às sete e doze. Marcou as duas passagens, pagou usando o cartão de crédito e comunicou tudo para seu amigo de infância o qual recebera um presente de grego pelo que sentia.

- Pronto! Confirmado. Te pego na sua casa às quatro e quinze da manhã e esteja pronto porque senão eu vou ficar muito bravo. Disse Emílio.
- Para que todo este trabalho! Durma na minha casa na quinta e nem precisa passar lá que iremos com o meu carro.
- Não irei te incomodar?
- Vá para a merda! Respondeu Samuel rindo.

 

A tarde findou, a terça passou assim como passou a quarta e na quinta feira Emílio saiu do trabalho e foi direto para a casa que Samuel possuía e que ficava no jardim américa que ironicamente ele acabou herdando de seu avô, porém, este ele conhecia bem e se lembrou da briga que deu naquele inventário onde seu avô deixou não só a bela casa como alguns quadros e outras coisas para seu amigo sendo que, os demais herdeiros que nem davam atenção para o velhinho declararam guerra para Samuel que nem lhes deu atenção e agora, aparecia outra herança, só que desta vez vinha de um tio que ele nem sabia quem seria e sabe-se lá a guerra que enfrentariam, mas desta guerra, como sempre, lá estaria ele lutado ao lado de seu amigo de anos.

 

Ambos gostavam de tomar cerveja, chopp e principalmente amarula, mas naquela noite rindo um para o outro acabaram tomando suco de laranja acompanhada de uma pizza de calabresa. Foram dormir cedo e passava das três da madrugada e ambos já estavam acordados.

 

A distância da casa de Samuel até o aeroporto de Congonhas não era longe, mas se tinha uma coisa que ambos os amigos eram idênticos era com relação à horário. Preferiam chegar duas horas antes do que sequer pensar em pegar transito que os atrapalhasse, se bem que, nesta hora da madrugada o movimento era quase nenhuma e passava das quatro quando saíram para percorrer menos de dez quilômetros.

 

Não acha que é muito cedo? Perguntou Emílio?

Não, mas se quiser voltar e dormir mais um pouco sem problema. Disse Samuel.

Deixa de ser besta e nem irei dizer que é tão xarope com relação a horário quanto eu.

Não gosto de me atrasar mesmo e olha que sinto que vamos ver algo que nem valeria a pena ter saído aqui de São Paulo.

Por falar nisso, você avisou os inventariantes?

Avisei e disse que por volta das nove da manhã estaremos lá no escritório deles.

O escritório fica em Belo Horizonte?

Não! Sorte nossa. Fica em Lagoa Santa mesmo.

A sua ex namorada não dizia nada de onde ela morou lá?

Disse que passava por uma base imensa das forças armadas e de lá através de umas estradas de terra conseguia chegar até as terras do seu avô. Informou Samuel.

Você sabia que tem uma história que diz algo sobre as forças armadas e nem sei qual delas que é que tem nas cavernas lá da base até um ET guardado?

Hum! ET é?

É! Eu ouvi algo sobre isso.

Vai ver que recebi de herança uma família de ETs e aí terei que cuidar deles.

Você é uma besta mesmo. Disse Emílio quando Samuel estacionava seu carro no estacionamento.

O que será que este meu tio que nunca ouvi falar deixou testemunhado para mim?

Vai ver que são os seus ETs. Respondeu Emílio gargalhando.

 

Desceram do automóvel, atravessaram o espaço que o separava do aeroporto, subiram as escadas rolantes, pegaram as passagens e foram para a ala de embarque e lá tomaram uma canseira de mais de uma hora e meia, mas aproveitaram para tomar o café, chocolate e comer algumas coisas servidas em cortesia pela companhia aérea na área vip da qual eles gozavam e a profissão de ambos nada tinha a ver uma com a outra. Samuel estava licenciado da guarnição da Polícia Federal onde era delegado da inteligência. Já Emílio era major da força aérea brasileira e estava reformado a menos de quatro meses e aí começavam as coisas em comum.

 

Ambos não conseguiam ficar parados. Amavam coisas perigosas, eram aventureiros e adoravam ir atrás do desconhecido e isso os mantiveram sozinhos não lhes dando chance de conhecerem alguém, se apaixonarem ao ponto de desejarem um lar, esposa, filhos, uma casinha branca com jardins floridos e quem sabe um cachorro.

 

Já haviam se metido em confusões que daria arrepio nas pessoas se eles contassem. Samuel serviu em missões especiais, fizera parte de treinamento secreto do governo, fora conhecer a Swat e ensinara os mesmos a atos de sobrevivência na área urbana e mais que isso, em áreas perigosas e trazendo alguns de seus companheiros norte-americanos estes não aguentaram sequer dois dias enfiados no meio dos morros do Rio de Janeiro.

 

Emílio por outro lado também fizera parte do mesmo treinamento especial que Samuel fizera, mas o dele fora mais militarizado e esteve em algumas missões secretas, daquelas que não se contaria nem para alguém muito próximo e fora condecorado com medalhas que jamais poderia mostrar a quem quer que fosse.

 

Separados os dois eram um perigo, mas juntos se tornavam em dois tanques de guerras que nunca conseguiram deter, pois um sempre protegia o outro e além de exímios lutadores de alguns tipos de artes marciais nas armas eram conhecedores de quase todos os tipos que haviam tanto as brancas quanto as de fogo e por isso tudo se tornaram uma lenda dentro das forças armadas e da Polícia Federal, mas apesar disso tudo, no amor eram um fracasso, pois nenhum dos dois era irresponsável ao ponto de ter um ponto fraco onde poderiam ser atingidos e com isso, não tinham parentes ou qualquer membro da família próximo, porém, um era muito mais que um irmão para o outro.

 

Com isso tudo, além da amizade que vinha desde a infância ambos eram ligados pelo cordão que era muito mais forte que o familiar. Eram unidos por um cordão de união fraterna de algo mais que um irmão de sangue teria de outro. Resumidamente, ambos eram heterossexuais, gostavam muito de mulher, mas muitos que os conheciam achavam que ambos eram homossexuais o que os fazia rir quando ouviam comentários maldosos nos corredores.

 

Enfim, dizem que para ser almas gêmeas não há a necessidade de que sejam os dois do mesmo sexo e se isso fosse verdade, ambos era o que poderia se classificar nesta categoria, pois um morreria pelo outro se fosse necessário como já haviam mostrado para todos por mais de uma vez.


Enfim deu o horário do voo, ambos se dirigiram para a aeronave e uma hora e dezesseis minutos a mesma pousou no aeroporto internacional de Confins. Desembarcaram e foram direto para a empresa locadora de veículos a qual Agnaldo havia reservado um para circularem enquanto estivessem lá nas Minas Gerais. Assinaram os papéis e saíram.

 

Pegou um quatro por quatro?

Sim, porque? Perguntou Agnaldo.

Para que um deste tipo?

Porque vamos viajar pelo mato e sabe-se lá por quais caminhos percorreremos.

O que está me escondendo Agnaldo?

Nada! Apenas que o inventariante disse que era uma fazenda no sopé de um morro depois de passar por uma picada e alguma outra coisa que eu possa ter esquecido.

Ai meu Deus!

Calma meu amigo e irmão! Lembre-se que estou aqui para lhe proteger.

Me proteger! Indagou Samuel sorrindo.

Claro! Vá que apareça um ET e você fique com medo dele.

Tá! Vou ficar preocupado desde já então. Disse Samuel tornando a sorrir.

 

Saíram do aeroporto e logo percorreram os sete quilômetros que distanciavam o aeroporto do centro da Cidade de Lagoa Santa e lá, logo localizaram o escritório humilde, mas bem montado do advogado que cuidava do inventário do suposto tio de Samuel.

 

Olá! Meu nome é Samuel Luther Franze e estou aqui a pedido do doutor Evandro Cariolato.

Ah sim! O senhor que é o herdeiro do doutor Edésio Saldanha Menezes? Perguntou a recepcionista.

Isso mesmo!

Um momento que vou anuncia-lo.

 

A jovem entrou em uma sala lateral e logo voltou e os acompanhou para que entrassem na sala do advogado.

 

Bom dia senhores! Meu nome é Evandro e os senhores devem ser Samuel o herdeiro e Emiliano com quem tenho falado. É isso?

Isso mesmo! Sou Samuel.

Sentem-se por favor! Pediu Evandro.


Sentaram-se e aguardaram que o advogado iniciasse a conversa.


O senhor deve estar surpreso com esta inusitada herança, não está?

Totalmente!

Deve ter se questionado em quem seria este tio de quem nunca ouviu falar também, não é?

Confesso que tentei acha-lo nas minhas memórias, mas não obtive êxito nisso.

Isso aconteceu porque ele nunca foi seu tio, mas sabia que, somente o senhor poderia ajudá-lo no pedido que lhe faria e que tenho aqui comigo.

Pedido que me faria! Que tipo de pedido e quem é ele?

Vamos por partes! O Edésio é ou era um amigo meu de longa data e ele resolveu, digamos, te adotar como sobrinho por causa da neta dele a doce e meiga Janice.

O que a Janice tem a ver com isso? Perguntou Samuel enrugando a testa.

Deixa ser mais detalhista. Pelo que eu soube por cima o senhor teve um breve romance, ou namoro com a Janice que era muito querida por todos quando ela foi para São Paulo fazer um curso e que na ocasião acabou se apaixonando perdidamente por sua pessoa, mas que o senhor em linguagem mais simples pulou fora e não quis saber de nada mais sério, mas isso nada tem a ver com o nosso caso.

Não foi bem assim!

Sei que não porque ela nos disse tudo sobre o que aconteceu com vocês dois e disse mais, que era um homem digno, sincero, amigo, que seria um ótimo marido e ótimo pai para os filhos de vocês, mas que por seu trabalho não quis coloca-la em perigo e por isso preferiu terminar o que ela acreditou ser a realização do sonho da vida dela.

Espere aí, você a deixou grávida? Perguntou Agnaldo que havia se mantido calado.

Não! Respondeu Samuel olhando torno para seu amigo.

Na verdade, se ela tivesse ficado grávida teria sido uma benção para ela, mas ela não engravidou e nem quero saber se tiveram relações sexuais. Disse Leandro.

Ufa! Comentou Agnaldo aliviado.

Bem! Voltando ao assunto, eu sei e vocês sabem que o avô de Janice jamais foi seu tio, mas a oito meses atrás ela simplesmente desapareceu se embrenhando dentro da própria propriedade e Edésio só foi ficar sabendo depois de procurar por todo lugar foi que ele procurou fora de suas terras, mas acabou descobrindo que ela desaparecera justamente lá dentro.

Como assim dela desaparecer dentro da propriedade? Ela foi vítima de algum malfeitor? Perguntou Samuel atônito.

Não, mas Edésio só foi saber de uma forma totalmente sem sentido depois de mexer e remexer nas coisas que ela guardava em um bauzinho que recebera de presente dele mesmo quando ainda era criança.

Não entendi! Como então que ela se perdeu dentro da propriedade? Perguntou Agnaldo.

Desapareceu simplesmente dentro de uma caverna que surgira lá e quem nem Edésio sabia dela.

Surgiu assim do nada?

Foi! Segundo ele me disse houve uma espécie de desmoronamento e surgiu a caverna.

E? Questionou Samuel.

Vendo por onde ela havia desaparecido ele chamou dois homens que trabalhavam com ele e lhe eram fieis e resolveram ir atrás da neta querida, porém, antes de ir veio até mim, me posicionou sobre tudo e fez um testamento em seu nome para que viesse até aqui e se de fato sentisse algo por ela e fosse como ela disse que era, ou seja, um homem digno, decente, sem medo e que buscava sempre ajudar aos necessitados, ele, Edésio, acreditou que poderiam ir em busca deles e deixou vários documentos para que pudessem ver além é claro, de ter deixado tudo o que lhe pertencia de herança como único herdeiro.

Não preciso do que ele deixou, afinal não sou nem parente dele e cabe a eles o que ele tinha de bens.

Não! Os parentes dele jamais se preocuparam com ele e sabem que tudo seria da Janice se ele viesse a falecer, portanto, estes são os relatos dos fatos e apenas lhe informo que, Edésio confiou nas palavras de Janice de que, se algo acontecesse com ela e posteriormente com ele, a única pessoa que ele confiava mesmo sem conhece-lo era na sua pessoa e por isso lhe deixou todos os bens para que viesse até aqui.

Onde fica a fazenda?

Na verdade, não se poderia dizer que é uma fazenda, mas terras a perder de vista e apesar de estar tudo totalmente legalizadas ele fez questão de não colocar nome na propriedade e eu nunca soube porque os moradores e até mesmo os que não conhecem ou conheciam ele e Janice, parece que temem aquelas terras como se fossem terras amaldiçoadas e protegidas pelo demônio.

 

Samuel olhou para Agnaldo com o velho olhar de saírem juntos em mais aquela aventura em busca de ao menos uma pessoa que ele conheceu bem e que fora a única em que ele pensará em largar o trabalho que fazia para constituir uma família com filhos e até um cachorro.

 

O que me diz Agnaldo?

Sair em busca do seu tesouro perdido?

Bem por aí!

Você quer ir mesmo?

Sabe que sim!

Então vamos conhecer o local, preparar as coisas e iremos ver a obra do Júlio Verne.

Júlio Verne! Perguntou Evandro.

Sim! Júlio Verne, o escritor.

Sei quem foi Júlio Verne, mas o que ele tem a ver com isso?

Não conhece a obra dele da viagem ao centro da terra?

Já li, mas não me recordo dela toda.

O que ele quer dizer doutor, é que iremos seguir os caminhos do professor Otto Lidenbrock, só que o professor prosseguiu na viagem baseado em ter encontrado um manuscrito e nós iremos partir cento e sessenta e um ano depois com equipamentos mais modernizados. Informou Samuel.

Quer dizer que irão tentar encontra-los? Perguntou Leandro animado.

Tentar encontra-los não, nós dois iremos encontra-los e se possível trazê-los para casa são e salvos.

A Janice tinha razão quanto a você meu jovem e que Deus abençoe vocês por isso.

Resolvi ir buscar a moça que me fará fincar raízes e ter minha casinha branca com cerquinha com jardins e um belo gramado. Falou Samuel pensando em Janice.

Como fazemos para irmos até lá doutor? Perguntou Agnaldo.

Primeiro vamos lavrar a transferência das escrituras e depois levarei vocês até lá perto, pode ser assim?

Pode! Responderam e saíram ligo em seguida para irem no cartório.

 

Tudo arrumado, tudo documentado, tudo acertado voltaram para o escritório onde Samuel pediu para que Leandro guardasse toda a documentação e saíram novamente rumo à propriedade de Edésio que agora pertencia a Samuel.